domingo, 4 de março de 2012

ESCOLAS DE PRIMEIRO MUNDO

Colégios fazem parceria para ceder tablets a alunos
FSP
Este ano ficará marcado como o primeiro em que o tablet será utilizado como ferramenta de ensino durante todo o período letivo em algumas escolas paulistanas.
Em 2011 o instrumento começou a ser usado por alguns colégios, mas ainda como recurso experimental.
O Dante Alighieri e o Pueri Domus apostam nessa tecnologia. Os 360 alunos da primeira série do ensino médio do Dante e os 150 do Pueri usarão tablets distribuídos em regime de comodato.
"Ainda é cedo para avaliar os efeitos da adoção dos tablets em sala de aula", diz José Moran, professor aposentado de Novas Tecnologias da USP e diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp.
Moran diz, porém, que no futuro o tablet pode levar a mudanças curriculares, como permitir que parte das atividades seja feita a distância.
PROJETOS DIFERENTES
Valdenice Minatel, coordenadora da tecnologia educacional do Dante, diz que a inserção dos tablets em sala de aula só valeu a pena porque a prática pedagógica de ensino foi repensada pelo colégio a partir do novo recurso.
Já o Pueri afirma que seu objetivo não é o de substituir "o reinado do livro físico", mas ter uma ferramenta adicional de aprendizado.
Segundo o colégio, "o ensino se tornou mais empolgante, instigante, lúdico e interativo". Mas controlado.
Os tablets cedidos aos estudantes têm bloqueado o acesso a redes sociais, como Facebook e Twitter.
O bloqueio ainda não foi decidido pelo Dante, que, em 2011, permitia o acesso.
FASE DE TESTES
O colégio Bandeirantes permite o uso de tablet em sala para quem comprou o aparelho por conta própria. No entanto, não realiza nenhuma atividade obrigatória.
Santa Cruz, Oswald de Andrade e Rio Branco ainda analisam se é vantajosa a adoção dos tablets. Por enquanto, testam o recurso nas bibliotecas, em trabalhos em grupo ou semanas experimentais.
(LUISA PESSOA)

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