Fogo foi controlado, e satélite não mostra grandes focos na área
Fazenda tem nova queimada
Efrém Ribeiro - O Globo
TERESINA - O incêndio ocorrido na Fazenda Santa Clara, em Canto do Buriti, no Sul do Piauí, apontado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) como causa do apagão que atingiu os nove estados do Nordeste na tarde de anteontem, foi debelado rapidamente e não pode ser relacionado imediatamente ao incidente, que retirou 10.900 megawatts do sistema. A avaliação é do superintendente regional do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) do Piauí, Manoel Borges de Castro. O incêndio, afirmou, não era de grande proporções. Ontem, a fazendo já teve uma nova queimada.
— O fogo foi controlado e não era de grandes proporções. Por isso, eles conseguiram debelar em mais ou menos uma hora e meia — contou Borges de Castro, frisando que o incêndio foi controlado pela Brigada do Prev-Fogo de Canto do Buriti, que conta com 29 integrantes.
— Nós não podemos também vincular as queimadas ao apagão, como estão falando por aí. Eu não tenho certeza por causa da dimensão, da altura de chão e da localização. Mas, pelo tamanho do fogo, nós não estamos vinculando-o ao apagão — ressaltou Manoel Borges de Castro.
O superintendente regional do Ibama disse que as imagens da região fornecidas pelo satélite NOA não apontaram nenhum grande incêndio em Canto do Buriti, e o foco de calor registrado é no município de Baixa Grande do Ribeiro, nos Cerrados do Piauí, também na faixa Sul do estado. Na região, chamada de “a última fronteira agrícola do país”, predominam as grandes plantações de soja. Mas já começam a surgir outras culturas, voltadas à produção de biodiesel. A Fazenda Santa Clara era dedicada ao plantio de mamona, que serve de matéria-prima para o combustível.
Neste ano, de janeiro a agosto, o Ibama registrou 1.727 focos de queimadas no Piauí, sendo 817 neste mês. O estado é um dos mais atingidos pela seca no Nordeste, considerada a pior dos últimos 50 anos. No total, 210 municípios do estado estão em estado de emergência, de acordo com a Associação Piauiense de Municípios (APPM). No ano passado, o semiárido já havia sofrido severa estiagem.
— O fogo foi controlado e não era de grandes proporções. Por isso, eles conseguiram debelar em mais ou menos uma hora e meia — contou Borges de Castro, frisando que o incêndio foi controlado pela Brigada do Prev-Fogo de Canto do Buriti, que conta com 29 integrantes.
— Nós não podemos também vincular as queimadas ao apagão, como estão falando por aí. Eu não tenho certeza por causa da dimensão, da altura de chão e da localização. Mas, pelo tamanho do fogo, nós não estamos vinculando-o ao apagão — ressaltou Manoel Borges de Castro.
O superintendente regional do Ibama disse que as imagens da região fornecidas pelo satélite NOA não apontaram nenhum grande incêndio em Canto do Buriti, e o foco de calor registrado é no município de Baixa Grande do Ribeiro, nos Cerrados do Piauí, também na faixa Sul do estado. Na região, chamada de “a última fronteira agrícola do país”, predominam as grandes plantações de soja. Mas já começam a surgir outras culturas, voltadas à produção de biodiesel. A Fazenda Santa Clara era dedicada ao plantio de mamona, que serve de matéria-prima para o combustível.
Neste ano, de janeiro a agosto, o Ibama registrou 1.727 focos de queimadas no Piauí, sendo 817 neste mês. O estado é um dos mais atingidos pela seca no Nordeste, considerada a pior dos últimos 50 anos. No total, 210 municípios do estado estão em estado de emergência, de acordo com a Associação Piauiense de Municípios (APPM). No ano passado, o semiárido já havia sofrido severa estiagem.
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