quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Cameron diz que respeita opinião do Parlamento e que não haverá ação militar na Síria
UOL
Olivia Harris/Reuters
David Cameron perdeu a votação no Parlamento e diz que não haverá intervenção na Síria
David Cameron perdeu a votação no Parlamento e diz que não haverá intervenção na Síria
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, disse aos parlamentares britânicos nesta quinta-feira (29) que irá respeitar a decisão do Parlamento e que não haverá ação militar na Síria.
"Está claro para mim que o Parlamento britânico e o povo britânico não desejam ver a ação militar; eu entendo isso e agirei de acordo", disse o premiê.
Por 285 votos a 272, foi rejeitada a moção do governo defendendo a intervenção na Síria.
Os parlamentares também rejeitaram, por 332 a 220, uma emenda da oposição que pedia mais evidências de que forças do regime do presidente sírio, Bashar al-Assad, usaram armas químicas contra civis na capital Damasco, na última quarta-feira (21).
O debate durou cerca de seis horas na Câmara dos Comuns e ambos os lados expressaram dúvida sobre a necessidade do envolvimento do Reino Unido na crise síria.
Enquanto defendia ataques "restritos" ao país, em apoio à proposta dos Estados Unidos de "dar um sinal" rápido ao regime de que o uso de armas químicas é proibido por leis internacionais, o premiê Cameron chegou a dizer que não estava "100% certo" de que Assad estava por trás dos recentes ataques químicos a civis, mas que isso era "muito provável".
Cameron enfatizou que a intervenção na Síria cessaria as atrocidades contra os direitos humanos, enquanto os representantes do Partido dos Trabalhadores (oposição) exigiram mais provas da culpa de Assad antes de interferir na guerra civil que se arrasta há dois anos. 

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