Encontro do partido na capital paulista foi cenário de ato contra mensaleiros. Polícia Militar interviu para evitar confronto entre manifestantes e militantes
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PM segura manifestante ferido em protesto contra o mensalão em SP (Gabriela Biló / Estadão Conteúdo)
O protesto começou no início da noite, na Avenida Paulista, e reuniu cerca de cem pessoas. Entre as pautas do grupo, estava o repúdio à aceitação dos embargos infringentes pelo STF, decisão que prolongou o julgamento do mensalão por tempo indefinido.
Diversas vias da capital paulista foram interditadas durante a passagem do grupo, que caminhou até a Casa Portugal, na Avenida Liberdade, centro de São Paulo, local de eventos que sediava um encontro do PT. A festa lançou a candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza à presidente estadual do partido e também serviu para promover o ministro da Saúde Alexandre Padilha, provável candidato petista ao governo de SP em 2014.
Tumulto - A confusão começou quando um motociclista tentou furar o bloqueio dos manifestantes na avenida e quase foi agredido. A Tropa de Choque reagiu e entrou em confronto com um grupo de black blocs ao tentar dispersar o protesto. Também houve um princípio de tumulto quando alguns militantes petistas deixaram o local do evento e trocaram xingamentos e socos com manifestantes. A PM interviu para separar os dois lados. Alguns manifestantes tiveram ferimentos leves e duas pessoas foram detidas.
No momento em que as bombas da Tropa de Choque estouravam do lado de fora, o ex-presidente Lula discursava no evento pedindo apoio à reeleição de Dilma e à candidatura de Padilha. Durante o tumulto, os organizadores do encontro petista fecharam as portas do salão para evitar mais problemas. O presidente do PT paulista, Edinho Silva, pediu aos militantes que evitassem confrontos e não cedessem a provocações.
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