sábado, 28 de setembro de 2013

Protesto em evento do PT acaba em pancadaria em SP
Encontro do partido na capital paulista foi cenário de ato contra mensaleiros. Polícia Militar interviu para evitar confronto entre manifestantes e militantes
VEJA
PM segura manifestante ferido em protesto contra o mensalão em SP
PM segura manifestante ferido em protesto contra o mensalão em SP (Gabriela Biló / Estadão Conteúdo)
Um protesto contra os mensaleiros terminou em confusão na noite desta sexta-feira, em São Paulo, quando manifestantes – a maioria deles mascarados – entraram em confronto com militantes do PT e com a Polícia Militar em frente ao local em que era realizado um evento do partido.
O protesto começou no início da noite, na Avenida Paulista, e reuniu cerca de cem pessoas. Entre as pautas do grupo, estava o repúdio à aceitação dos embargos infringentes pelo STF, decisão que prolongou o julgamento do mensalão por tempo indefinido.
Diversas vias da capital paulista foram interditadas durante a passagem do grupo, que caminhou até a Casa Portugal, na Avenida Liberdade, centro de São Paulo, local de eventos que sediava um encontro do PT. A festa lançou a candidatura do ex-prefeito de Osasco Emídio de Souza à presidente estadual do partido e também serviu para promover o ministro da Saúde Alexandre Padilha, provável candidato petista ao governo de SP em 2014.
Tumulto - A confusão começou quando um motociclista tentou furar o bloqueio dos manifestantes na avenida e quase foi agredido. A Tropa de Choque reagiu e entrou em confronto com um grupo de black blocs ao tentar dispersar o protesto. Também houve um princípio de tumulto quando alguns militantes petistas deixaram o local do evento e trocaram xingamentos e socos com manifestantes. A PM interviu para separar os dois lados. Alguns manifestantes tiveram ferimentos leves e duas pessoas foram detidas.
No momento em que as bombas da Tropa de Choque estouravam do lado de fora, o ex-presidente Lula discursava no evento pedindo apoio à reeleição de Dilma e à candidatura de Padilha. Durante o tumulto, os organizadores do encontro petista fecharam as portas do salão para evitar mais problemas. O presidente do PT paulista, Edinho Silva, pediu aos militantes que evitassem confrontos e não cedessem a provocações.

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