Em resposta a Obama, republicanos criticam aumento de salário mínimo
Para representantes do partido, desigualdade de renda não deve ser foco de ações do governo
O Estado de S. Paulo
Obama discursou ao lado do vice-presidente Joe Biden e do presidente da Câmara, John Boehner. Foto: Larry Downing / Reuters
WASHINGTON - O Partido Republicano pediu logo após o discurso sobre o Estado da União do presidente Barack Obama,
na madrugada desta quarta-feira, 28, prioridade para a "igualdade de
oportunidades" no país em vez de se concentrar na igualdade de renda, e
defendeu uma reforma migratória que privilegie a proteção das fronteiras
e os trabalhadores qualificados.
Em sua resposta ao discurso de Obama sobre o Estado da União, a
congressista Cathy McMorris Rodgers, presidente da Conferência de
Republicanos da Câmara dos Representantes, criticou a insistência do
presidente em elevar o salário mínimo.
"O presidente fala muito sobre a igualdade de renda, mas o verdadeiro
problema que enfrentamos hoje em dia é a desigualdade de
oportunidades", disse Cathy. "E com as políticas dessa administração,
essa desigualdade é muito grande."
Quanto ao pedido do presidente para que a reforma migratória seja
aprovada este ano, a legisladora disse que a prioridade é tornar as
fronteiras americanas mais seguras. "Nós estamos trabalhando em uma
reforma migratória com soluções passo a passo, que primeiro foquem na
segurança das fronteiras e que, mais uma vez, nos garantam que os
Estados Unidos continuarão atraindo os melhores, os mais brilhantes e os
mais trabalhadores do mundo", afirmou.
Além do discurso televisado de Cathy e da deputada hispânica Ileana
Ros-Lehtinen, que falou em espanhol, outros dois congressistas
republicanos, Rand Paul e Mike Lee, também responderam ao discurso de
Obama, na réplica mais extensa que já foi organizada pelo partido.
EFE
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