O Estado de S.Paulo
Os maus resultados da economia brasileira no primeiro semestre parecem
influenciar as expectativas para o segundo, conforme levantamentos de opinião
divulgados nos últimos dias junto de empresários industriais, comerciantes,
prestadores de serviços e até de segmentos que mantêm um ritmo razoável de
atividade, como a construção civil. Essas expectativas negativas podem
contribuir para inibir decisões de investimentos, que é do que mais depende a
economia brasileira hoje.
Nos serviços, que respondem por 2/3 da economia brasileira, o Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado ontem, mostrou queda de 6,4% entre junho e julho, pior resultado desde novembro de 2008, no auge da crise global. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), também da FGV, indicou um recuo de 6,4% na situação atual e de 6,5% nas expectativas.
Na indústria, que responde por 1/7 da economia, o Sensor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de ontem, mostrou leve queda entre junho e julho (-0,2 ponto porcentual), mas, muito forte (-6,2 pontos), em relação a março, o mês mais forte deste ano.
O Índice de Confiança do Comércio, apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), melhorou levemente entre junho e julho, mas 67,5% dos entrevistados notaram piora do cenário econômico, ante 55,4%, em junho (30,4% falaram em piora acentuada, em julho).
Sexta-feira, a Sondagem da Indústria de Transformação da FGV mostrou queda mensal de 4% e o indicador ficou abaixo dos 100 pontos, ou seja, no campo negativo, o que não ocorria desde julho de 2009. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou estabilidade em relação a junho, mas queda de 2,7% comparativamente a julho de 2012. A Sondagem da Construção da CNI, de 23/7, mostrou baixo nível de atividade, retração do emprego e dificuldades financeiras (carga tributária, juro alto, crédito de longo prazo escasso).
As pesquisas indicam que o otimismo com o futuro - que sempre caracterizou o empresário brasileiro - está se exaurindo. Em alguns casos, como na indústria, ainda há disposição de investir, segundo o Sensor da Fiesp, mas a FGV constatou pouco interesse do setor secundário em contratar mão de obra, que acompanha os investimentos.
O difícil para o governo será mostrar que sua política econômica pode reverter essas desconfianças.
Nos serviços, que respondem por 2/3 da economia brasileira, o Índice de Confiança de Serviços (ICS), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgado ontem, mostrou queda de 6,4% entre junho e julho, pior resultado desde novembro de 2008, no auge da crise global. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), também da FGV, indicou um recuo de 6,4% na situação atual e de 6,5% nas expectativas.
Na indústria, que responde por 1/7 da economia, o Sensor da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), de ontem, mostrou leve queda entre junho e julho (-0,2 ponto porcentual), mas, muito forte (-6,2 pontos), em relação a março, o mês mais forte deste ano.
O Índice de Confiança do Comércio, apurado pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), melhorou levemente entre junho e julho, mas 67,5% dos entrevistados notaram piora do cenário econômico, ante 55,4%, em junho (30,4% falaram em piora acentuada, em julho).
Sexta-feira, a Sondagem da Indústria de Transformação da FGV mostrou queda mensal de 4% e o indicador ficou abaixo dos 100 pontos, ou seja, no campo negativo, o que não ocorria desde julho de 2009. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), da Confederação Nacional da Indústria (CNI), mostrou estabilidade em relação a junho, mas queda de 2,7% comparativamente a julho de 2012. A Sondagem da Construção da CNI, de 23/7, mostrou baixo nível de atividade, retração do emprego e dificuldades financeiras (carga tributária, juro alto, crédito de longo prazo escasso).
As pesquisas indicam que o otimismo com o futuro - que sempre caracterizou o empresário brasileiro - está se exaurindo. Em alguns casos, como na indústria, ainda há disposição de investir, segundo o Sensor da Fiesp, mas a FGV constatou pouco interesse do setor secundário em contratar mão de obra, que acompanha os investimentos.
O difícil para o governo será mostrar que sua política econômica pode reverter essas desconfianças.
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