O Estado de S.Paulo
Entre janeiro e julho, os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico e Social (BNDES) superaram R$ 102 bilhões, atingindo R$ 190 bilhões
nos últimos 12 meses, aumentos de 50% e de 38% em relação aos períodos
precedentes. O recuo de 3,9%, entre julho de 2012 e julho de 2013, foi visto
apenas como uma moderação da velocidade da expansão do crédito, após uma fase de
crescimento acelerado, mas pode ser mais do que isso.
O BNDES é o maior supridor de recursos para projetos de investimento no Brasil. Em 12 meses, até julho, liberou R$ 61,4 bilhões para a infraestrutura, R$ 58,4 bilhões para a indústria, R$ 53,8 bilhões para o comércio e serviços e R$ 16,5 bilhões para a agropecuária. O Sudeste recebeu a maior parte dos recursos, mas o crescimento no Centro-Oeste (+105%) e no Nordeste (+63,%) foi mais rápido, na comparação entre os primeiros sete meses de 2012 e 2013.
Mais de 1,06 milhão de operações foram feitas com as micro, pequenas e médias empresas. No entanto, os desembolsos cresceram mais para as grandes empresas, beneficiadas, nos últimos 12 meses, com aumento de empréstimos de 43% em relação aos 12 meses anteriores. Os empréstimos do BNDES são concedidos com juros subsidiados, baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 5% ao ano, mais encargos, superiores apenas aos das operações subsidiadas com recursos do FGTS.
Ainda que o banco tenha ampliado o número de operações, elas ainda são concentradas, beneficiando um número relativamente pequeno de empresas, com acesso ao crédito subsidiado. Os subsídios vêm, em especial, de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Tesouro, que entrega títulos ao banco. Quanto mais crédito o BNDES fornece, mais subsídios dá aos tomadores, inclusive nas 237 mil operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Foram R$ 12,7 bilhões de subsídios em 2012.
Braço oficial do crédito de longo prazo, a qualidade das operações do banco começa a inspirar preocupação. Montantes elevados foram concedidos a companhias malsucedidas ou com ganhos cadentes, como LBR Lácteos, empresas do Grupo X, Marfrig e Eletrobrás. A subsidiária BNDESPar adquiriu participações que deram prejuízo. O BNDES pagou caro, há dias, para captar US$ 1,25 bilhão em títulos. A classificação de risco está em reavaliação pelas agências de rating. E o banco já admite que poderá reduzir o ritmo de expansão nos próximos meses.
O BNDES é o maior supridor de recursos para projetos de investimento no Brasil. Em 12 meses, até julho, liberou R$ 61,4 bilhões para a infraestrutura, R$ 58,4 bilhões para a indústria, R$ 53,8 bilhões para o comércio e serviços e R$ 16,5 bilhões para a agropecuária. O Sudeste recebeu a maior parte dos recursos, mas o crescimento no Centro-Oeste (+105%) e no Nordeste (+63,%) foi mais rápido, na comparação entre os primeiros sete meses de 2012 e 2013.
Mais de 1,06 milhão de operações foram feitas com as micro, pequenas e médias empresas. No entanto, os desembolsos cresceram mais para as grandes empresas, beneficiadas, nos últimos 12 meses, com aumento de empréstimos de 43% em relação aos 12 meses anteriores. Os empréstimos do BNDES são concedidos com juros subsidiados, baseados na Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), de 5% ao ano, mais encargos, superiores apenas aos das operações subsidiadas com recursos do FGTS.
Ainda que o banco tenha ampliado o número de operações, elas ainda são concentradas, beneficiando um número relativamente pequeno de empresas, com acesso ao crédito subsidiado. Os subsídios vêm, em especial, de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e do Tesouro, que entrega títulos ao banco. Quanto mais crédito o BNDES fornece, mais subsídios dá aos tomadores, inclusive nas 237 mil operações do Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Foram R$ 12,7 bilhões de subsídios em 2012.
Braço oficial do crédito de longo prazo, a qualidade das operações do banco começa a inspirar preocupação. Montantes elevados foram concedidos a companhias malsucedidas ou com ganhos cadentes, como LBR Lácteos, empresas do Grupo X, Marfrig e Eletrobrás. A subsidiária BNDESPar adquiriu participações que deram prejuízo. O BNDES pagou caro, há dias, para captar US$ 1,25 bilhão em títulos. A classificação de risco está em reavaliação pelas agências de rating. E o banco já admite que poderá reduzir o ritmo de expansão nos próximos meses.
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