sexta-feira, 30 de setembro de 2011

NÓS SÓ QUEREMOS EDUCAÇÃO E SAÚDE, SERÁ QUE É PEDIR MUITO

Polícia e professores se enfrentam dentro da Assembleia no Ceará

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA - Os professores da rede estadual do Ceará, em greve há 57 dias, entraram em confronto ontem com a Polícia Militar na Assembleia Legislativa, em Fortaleza.
Duas pessoas ficaram feridas e quatro foram detidas.

O embate ocorreu quando os professores, acampados no local desde anteontem, tentaram entrar no plenário para impedir a votação de um projeto de lei do governador Cid Gomes (PSB) sobre o plano de cargos, carreiras e salários da categoria.
Os professores avançaram pelo saguão do plenário, mas foram impedidos por policiais, que utilizaram cassetetes e escudos para contê-los.

Painéis artísticos e móveis do local foram danificados.

Apesar dos protestos, o projeto foi aprovado por 36 a 40.

O presidente do sindicato dos professores, Anízio Melo, disse que os docentes continuarão ocupando a Assembleia.

Segundo Melo, o projeto não atende a categoria, que reivindica piso de R$ 1.597,87 e reajustes também para professores graduados e pós-graduados com títulos. O governo ofereceu piso de R$ 1.187, sem contemplar profissionais com escolaridade mais alta.
 Sem vaga, HC manda para casa mulher com 26 quilos


Hospital das Clínicas tem dez vagas para internação de pessoas com anorexia

Paciente recusada tem o peso médio de uma criança de nove anos e já esteve internada no local outras três vezes



LAURA CAPRIGLIONE - FSP
Na noite de quarta-feira, Maria Cleneilda Fernandes de Oliveira, 27, passava mal na fila de espera do Hospital Municipal de Santo André.
Sofrendo há 11 anos de anorexia nervosa e bulimia, Cleneilda chegou ao extremo: seu corpo, 1,55 metro de altura, pesa apenas 26,4 quilos -menos do que a massa de uma criança de nove anos.
A fraqueza era tanta que ela quase não escutava. Tinha tortura. O corpo todo doía. Sem energia, não conseguia manter a temperatura corporal -tremia de frio. Os pés enegrecidos indicavam problemas circulatórios.
A família da moça, moradora de Mauá (Grande São Paulo), na véspera, havia tentado interná-la no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP, onde ela se trata desde novembro de 2007. Não conseguiu. As dez vagas do serviço especializado em transtornos alimentares já estavam cheias.

"A psiquiatra disse que ela podia ter uma parada cardíaca súbita. Orientou-nos a entrar no primeiro pronto-socorro em caso de piora", afirmou a prima Maria Cleide Fernandes Sousa, 47. "Saímos de lá desesperados."

Cleneilda tem IMC (índice de massa corporal) igual a 11. O IMC é a relação entre o peso e o quadrado da estatura de um indivíduo. Para alcançar o IMC normal (entre 18,5 e 24,99), a jovem teria de pesar, no mínimo, 44,4 quilos.


MAIS UMA CHANCE

Na sala de espera do hospital de Santo André, Cleneilda chorava segurando os cabelos quebradiços. "Eu queria mais uma chance no Hospital das Clínicas", disse.

Ela já ficou internada no HC. Na primeira vez, ficou três meses. Na segunda, quatro. Na última, sete meses.

Sempre que saiu, voltou a perder peso. O irmão Raimundo Cleilton Fernandes, 34, diz que ela já perdeu cinco quilos em uma semana.

"Os médicos do Hospital das Clínicas já disseram que não aceitam mais a minha irmã lá. Mas ela não faz isso porque quer. Ela é doente. Será que sou eu quem deve explicar isso aos médicos?", pergunta Cleilton.

Há três semanas, diante da piora de Cleneilda, o HC encaminhou-a para internação na psiquiatria do Hospital Nossa Senhora de Fátima.

"Eram 56 pacientes para duas auxiliares. Dementes, alguns comiam as próprias fezes, gritavam, tentavam me bater", lembra Cleneilda.
A família tirou-a do local e voltou a tentar o HC.

A anorexia apareceu na vida de Cleneilda aos 16 anos -época em que faz a maioria de suas vítimas. A doença tem atingido uma parcela crescente de adolescentes (meninas na maior parte), entre 12 e 22 anos, com índice de mortalidade que chega a atingir 20% dos doentes.
Os leitos especializados ainda são tão escassos que, na própria assessoria de comunicação da Secretaria de Estado da Saúde, não se sabia informar quantos leitos existem para tratar anoréxicos e bulímicos em estado grave como o de Cleneilda.

Até ontem ela continuava no hospital de Santo André.

Do Blog:
Ok, na questão da educação eu apelei, confesso.  Não se podia esperar outra coisa num estado governado por uma familia de primitivos, que tratam todos como tratam as suas esposas.

No caso da moça com bulimia, é só lembrar o quanto esses políticos vagabundos, pilantras, ladrões, cafajestes e malditos estão roubando do Tesouro Público.  MALDITOS SEJAM TODOS ELES E AS SUAS FAMÍLIAS!
Quantos casos semelhantes ainda nós iremos testemunhar?

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