sábado, 19 de maio de 2012

BISCATÓN ENVERGONHA ARGENTINOS CIVILIZADOS COM A SUA POLÍTICA INDIGENTE PARA A ÁFRICA

Cristina dá ‘meias anti-Clarín’ para africanos
Durante visita a Angola, presidente argentina distribui meias para crianças pobres nas quais se lê o slogan ‘Clarín Mente’
Marina Guimarães - OESP
BUENOS AIRES - A campanha que o governo da Argentina desenvolve contra o Grupo Clarín, desde 2008, chegou ao continente africano com a comitiva da presidente Cristina Kirchner. O slogan "Clarín Miente" (Clarín Mente) foi estampado em dezenas de pares de meias distribuídos a crianças pobres de Luanda, na Angola, durante a visita da presidente.
"Entregar meias contra o Clarín às crianças de um dos países mais pobres do mundo é uma atitude miserável. É usar a violência. É usar a pobreza para fazer política", disse o editor-geral adjunto do jornal, Ricardo Roa. As meias foram distribuídas por um funcionário do município de La Matanza, um reduto cativo do peronismo por seu elevado nível de pobreza e dependência dos planos sociais do governo.
Militante do movimento jovem peronista Evita, Mauricio Benítez publicou em seu perfil do Facebook que as meias do Clarín não têm a intenção de fazer política, apesar da frase que foi estampada nelas.
Benítez foi incluído na comitiva pela ligação que tem com o secretário de Comércio Exterior, Guillermo Moreno, o responsável pela confecção e distribuição de souvenirs com o slogan da campanha contra o Clarín. No portal PlazadeMayo.com, Benítez publicou várias fotos da viagem, entre as quais aparece com o secretário, que também levou sua campanha ao Brasil, em recente missão comercial a São Paulo.
Material. Usualmente, Moreno distribui botons, camisetas, bonés, folhetos e balões com a frase de ataque ao jornal. "Essa prática de repartir souvenirs contra o Clarín é um pouco degradante, mas forma parte da relação de submissão que Moreno impõe aos empresários e interlocutores. É de consumo interno. Mas o que fizeram agora é muito miserável e ofensivo", disse Roa.
A campanha oficial contra o Clarín é usada por todo o gabinete como arma de defesa de críticas e denúncias.
Em fevereiro, quando estourou o escândalo de corrupção envolvendo o vice-presidente Amado Boudou, ele subiu ao palco de um festival de música no interior do país e tocou guitarra exibindo uma camiseta com o slogan da campanha.

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