Justiça decreta prisão de todos os vereadores de cidade por fraude
FSP
DE SÃO PAULO - Todos os dez vereadores de Rio Largo (24 km de Maceió) tiveram mandados de prisão expedidos pela Justiça sob acusação de fraude na venda de um terreno público.
Sete dos dez políticos foram presos anteontem durante sessão na Câmara Municipal, em ação do Ministério Público com apoio da Força Nacional de Segurança e da Polícia Militar.
Os outros três vereadores, que faltaram à sessão, eram considerados foragidos até a conclusão desta edição.
O prefeito Antônio Lins de Souza Filho (PSB) também é acusado de fraudar a venda do terreno à MSL Empreendimentos Imobiliários. A Promotoria pediu a prisão dele e ainda aguarda a análise da Justiça.
A venda, proposta pelo Executivo municipal no final de 2010, foi aprovada por unanimidade pela Câmara. No terreno deveriam ser construídas casas para famílias atingidas por enchentes.
Foram presos ainda um empresário, antigo dono do terreno, e o profissional o avaliou.
Segundo o procurador-geral de Justiça de Alagoas, Eduardo Tavares, o terreno de 250 hectares pertenceu a uma usina de açúcar e foi desapropriado por R$ 700 mil. Em seguida, foi vendido pelo mesmo valor, quando, na verdade, tem valor aproximado de R$ 22 milhões.
A prefeitura disse que o prefeito não se manifestaria porque ainda não conhece as acusações. Na Câmara Municipal, ninguém atendeu às ligações da reportagem.
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