Em discurso após tomar posse como presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, senador atacou Gurgel
Maria Lima - O Globo
BRASILIA - Horas depois de empossado como o novo presidente da poderosa Comissão de Infraestrutura do Senado, o senador Fernando Collor (PTB-AL) subiu a tribuna nesta terça-feira mas, ao invés de anunciar planos para aprofundar o debate sobre soluções para problemas como apagões, portos ou gargalos que impedem o crescimento do país, voltou a um tema que o tem obcecado desde o ano passado: afrontar o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, com xingamentos. Cada vez mais raivoso, desta vez Collor mandou Gurgel calar a boca.
Ao comemorar a aprovação pelo plenário do Senado de requerimento de sua autoria pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça uma auditoria especial para investigar a suposta participação do procurador-geral na compra de 1.200 tablets, Collor disse que não adianta mais ele “engambelar” e esquivar-se para não prestar informações. Disse que agora a palavra está com o TCU.
- Ele tem que calar a boca. Ele e sua trupe corporativista de emulas - atacou Collor, completando:
- Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso cale a boca e espere o TCU dar a palavra final .
Collor disse que só o TCU será capaz de dizer se Gurgel prevaricou e se cometeu “mais um ilícito a ser acrescentado a seu portfólio criminoso”.
O senador alagoano acusa Gurgel de ter comandado uma licitação direcionada, no valor de R$ 3 milhões, no final de 2012. Gurgel nega que houve direcionamento na compra e não descarta que o pedido de investigação seja um tipo de retaliação ao seu trabalho. Na semana passada, ao comentar a aprovação do requerimento pelo Senado, Gurgel negou direcionamento da licitação.
- Isso chega a ser risível. Não a decisão do Senado, claro. O Ministério Público Federal não fez licitação para adquirir tablets. O que o Ministério Público Federal fez foi uma licitação para iPads, especificamente para a marca, sem qualquer direcionamento, como, aliás, já fizeram diversos órgãos do governo. Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento já aprovado pelo TCU - defendeu-se Gurgel.
Ao comemorar a aprovação pelo plenário do Senado de requerimento de sua autoria pedindo que o Tribunal de Contas da União (TCU) faça uma auditoria especial para investigar a suposta participação do procurador-geral na compra de 1.200 tablets, Collor disse que não adianta mais ele “engambelar” e esquivar-se para não prestar informações. Disse que agora a palavra está com o TCU.
- Ele tem que calar a boca. Ele e sua trupe corporativista de emulas - atacou Collor, completando:
- Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso cale a boca e espere o TCU dar a palavra final .
Collor disse que só o TCU será capaz de dizer se Gurgel prevaricou e se cometeu “mais um ilícito a ser acrescentado a seu portfólio criminoso”.
O senador alagoano acusa Gurgel de ter comandado uma licitação direcionada, no valor de R$ 3 milhões, no final de 2012. Gurgel nega que houve direcionamento na compra e não descarta que o pedido de investigação seja um tipo de retaliação ao seu trabalho. Na semana passada, ao comentar a aprovação do requerimento pelo Senado, Gurgel negou direcionamento da licitação.
- Isso chega a ser risível. Não a decisão do Senado, claro. O Ministério Público Federal não fez licitação para adquirir tablets. O que o Ministério Público Federal fez foi uma licitação para iPads, especificamente para a marca, sem qualquer direcionamento, como, aliás, já fizeram diversos órgãos do governo. Um dos precedentes mais recentes é do Ministério de Minas e Energia, em procedimento já aprovado pelo TCU - defendeu-se Gurgel.
Nenhum comentário:
Postar um comentário