Sem acordo, Grécia terá novas eleições em junho
Todas as tentativas de formar um governo de coalizão fracassaram
VEJA/EFE
O líder do partido social-democrata Pasok, Evangelos Venizelos, anunciou nesta terça-feira que a Grécia realizará novas eleições no próximo mês de junho, já que fracassaram todas as tentativas de formar um Executivo de coalizão após o pleito do dia 6 de maio. Portanto, o presidente Carolos Papoulias se reunirá amanhã às 13h locais (7h de Brasília) com os líderes políticos para debater a nomeação de um primeiro-ministro e um Executivo de transição que dirija o país até as novas eleições.
“Infelizmente, o país se dirige às eleições”, disse Venizelos. A reunião desta terça-feira era a última chance de os partidos chegarem a um acordo para resolver a crise. "O país terá novas eleições em condições muito difíceis, porque alguns colocaram os interesses de seu partido acima do nacional", afirmou o líder do social-democrata Pasok.
O líder do partido direitista Gregos Independentes, Panos Kammenos, justificou sua rejeição a um governo de tecnocratas dizendo que este serviria para a manutenção da política de austeridade estipulada com a União Europeia, à qual sua legenda se opõe.
Os líderes europeus ameaçaram cortar a ajuda financeira à Grécia se o governo rejeitar o plano de austeridade imposto ao país. Segundo analistas, isso significaria a falência completa dos bancos gregos e a saída do país da zona do euro. Nas eleições de seis de maio, a maioria da população votou contra as medidas de austeridade da UE e do FMI.
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