José Rafael Marquina, famoso por revelar detalhes sobre a saúde do presidente venezuelano, questiona falta de experiência dos médicos cubanos
“Chávez tem uma doença terminal e que é irreversível”, afirma pneumologista
CARACAS - Em entrevista ao jornal venezuelano “El Nacional”, o médico venezuelano José Rafael Marquina, que se tornou famoso por revelar detalhes sobre a saúde do presidente Hugo Chávez em sua conta no Twitter, disse que se manteve a par do estado de saúde do líder através de relatos de parentes próximos ao chefe de Estado, pois temia que o governante não recebesse a assistência médica adequada.
— E esses temores não eram infundados, pois em Cuba erraram o diagnóstico e o tratamento de Chávez — disse o especialista em pneumologia.
O médico, que vive nos Estados Unidos, também afirmou que o retorno do presidente à Venezuela não simboliza qualquer melhora, apenas que a doença se tornou terminal e que os cuidados intensivos são inúteis.
Marquina disse que se recusa a ser “um agente da CIA ou algo assim”. Ele ainda afirmou que muitas outras pessoas, de dentro e de fora na Venezuela, sabiam da informação que ele divulgou na internet.
— A diferença, creio eu, é que eu não tenho medo — declarou por telefone ao veículo venezuelano. — Muitas pessoas dentro chavismo me confirmaram as informações que comecei a divulgar e me incentivaram a continuar fazendo isso.
De acordo com o médico, a preocupação em torno do estado de saúde do líder político aumentou quando se descobriu que sua doença não se tratava de um câncer de cólon, como os médicos cubanos haviam diagnosticado inicialmente, mas um rabdomiossarcoma no músculo psoas (localizado na cavidade pélvica).
— O tumor não foi tratado como deveria. Deram [a Chávez] medicamentos de quimioterapia para o câncer de cólon. O rabdomiossarcoma responde muito melhor à radioterapia do que à quimioterapia. Ao alterar o tratamento, há riscos de que ocorra uma mutação no tumor e que ele se torne resistente. O tratamento inicial não serviu para nada. Houve uma recidiva em tempo recorde — comentou Marquina.
O pneumologista afirmou que o hospital MD Anderson Cancer Center, em Houston, seria o melhor lugar para tratar esse tipo de câncer, já que os médicos do local são especialistas no assunto.
— Os médicos são avaliados pela experiência que eles têm. Eu não estou questionando a qualidade dos médicos cubanos, mas a sua falta de experiência — enfatizou, confirmando que, em Havana, havia apenas médicos cubanos tratanto o presidente venezuelano.
Após descrever as quatro cirurgias pelas quais Chávez passou, Marquina disse que, provavelmente, o presidente perdeu a capacidade física para governar em setembro de 2012, “quando se mostrou mais fraco”.
— Muito provavelmente Chávez está deprimido e, nesse estado, não pode tomar decisões.
Marquina concluiu sua linha de pensamento com um prognóstico mórbido:
— Neste momento, não há cura, apenas o tratamento paliativo para a dor. Chávez tem uma doença terminal e que é irreversível.
— E esses temores não eram infundados, pois em Cuba erraram o diagnóstico e o tratamento de Chávez — disse o especialista em pneumologia.
O médico, que vive nos Estados Unidos, também afirmou que o retorno do presidente à Venezuela não simboliza qualquer melhora, apenas que a doença se tornou terminal e que os cuidados intensivos são inúteis.
Marquina disse que se recusa a ser “um agente da CIA ou algo assim”. Ele ainda afirmou que muitas outras pessoas, de dentro e de fora na Venezuela, sabiam da informação que ele divulgou na internet.
— A diferença, creio eu, é que eu não tenho medo — declarou por telefone ao veículo venezuelano. — Muitas pessoas dentro chavismo me confirmaram as informações que comecei a divulgar e me incentivaram a continuar fazendo isso.
De acordo com o médico, a preocupação em torno do estado de saúde do líder político aumentou quando se descobriu que sua doença não se tratava de um câncer de cólon, como os médicos cubanos haviam diagnosticado inicialmente, mas um rabdomiossarcoma no músculo psoas (localizado na cavidade pélvica).
— O tumor não foi tratado como deveria. Deram [a Chávez] medicamentos de quimioterapia para o câncer de cólon. O rabdomiossarcoma responde muito melhor à radioterapia do que à quimioterapia. Ao alterar o tratamento, há riscos de que ocorra uma mutação no tumor e que ele se torne resistente. O tratamento inicial não serviu para nada. Houve uma recidiva em tempo recorde — comentou Marquina.
O pneumologista afirmou que o hospital MD Anderson Cancer Center, em Houston, seria o melhor lugar para tratar esse tipo de câncer, já que os médicos do local são especialistas no assunto.
— Os médicos são avaliados pela experiência que eles têm. Eu não estou questionando a qualidade dos médicos cubanos, mas a sua falta de experiência — enfatizou, confirmando que, em Havana, havia apenas médicos cubanos tratanto o presidente venezuelano.
Após descrever as quatro cirurgias pelas quais Chávez passou, Marquina disse que, provavelmente, o presidente perdeu a capacidade física para governar em setembro de 2012, “quando se mostrou mais fraco”.
— Muito provavelmente Chávez está deprimido e, nesse estado, não pode tomar decisões.
Marquina concluiu sua linha de pensamento com um prognóstico mórbido:
— Neste momento, não há cura, apenas o tratamento paliativo para a dor. Chávez tem uma doença terminal e que é irreversível.
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