O Estado de S.Paulo
A maioria dos últimos dados de produção da indústria em geral e da construção
civil mostrou recuo, segundo as pesquisas da Confederação Nacional da Indústria
(CNI) e o Indicador de Nível de Atividade (INA), da Fiesp. A despeito disso, o
futuro continua sendo visto com otimismo, conforme outro levantamento, o Índice
de Confiança da Indústria (ICI) da FGV.
As pesquisas espelham a discrepância suscitada por informações díspares sobre o comportamento da indústria. Até especialistas a constatam, como o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, que declarou à repórter Anne Warth, do Estado: "O que parecia ser um indicativo de melhora da atividade verificada nos últimos meses não se materializou. Pelo contrário. Para a maioria das empresas, a produção recuou mais do que costuma recuar em dezembro".
É usual que o ritmo da indústria seja mais forte até novembro, para atender à demanda do comércio, caindo em dezembro. Mas, no mês passado, o nível de produção registrado pela CNI ficou em apenas 41,2 pontos - e abaixo de 50 pontos está no campo negativo. Foi o menor índice da série, iniciada em janeiro de 2011. A frustração foi maior porque se tem como encerrado o período de desova de estoques, ao qual se deveria suceder o aumento da produção, o que não ocorreu. Caiu, inclusive, o indicador do número de empregados - o Caged, do Ministério do Trabalho, mostrou corte de 178 mil vagas na indústria de transformação.
A construção civil, cujo comportamento tem sido melhor que o da indústria em geral, registrou, em janeiro, segundo a Sondagem da Indústria da Construção, diminuição do nível de atividade pelo oitavo mês consecutivo. A queda atingiu, em especial, empresas de médio porte. A utilização da capacidade foi de apenas 69% e houve redução do quadro de pessoal: 91 mil empregos com carteira assinada, na construção, foram suprimidos no mês passado.
Há uma aparente contradição entre os dados da situação industrial do final do ano com as projeções para os próximos meses. Na indústria em geral, o índice de demanda futura mostrou crescimento do otimismo, passando de 54,6 pontos, em dezembro, para 58,4 pontos, em janeiro. Na construção civil, esse indicador evoluiu de 56,3 pontos para 59,3 pontos, nos mesmos períodos.
Em resumo, os industriais parecem acreditar nas projeções otimistas para este ano, apesar de elas terem sido desmentidas pela realidade do passado recente.
As pesquisas espelham a discrepância suscitada por informações díspares sobre o comportamento da indústria. Até especialistas a constatam, como o gerente executivo de Política Econômica da CNI, Flávio Castelo Branco, que declarou à repórter Anne Warth, do Estado: "O que parecia ser um indicativo de melhora da atividade verificada nos últimos meses não se materializou. Pelo contrário. Para a maioria das empresas, a produção recuou mais do que costuma recuar em dezembro".
É usual que o ritmo da indústria seja mais forte até novembro, para atender à demanda do comércio, caindo em dezembro. Mas, no mês passado, o nível de produção registrado pela CNI ficou em apenas 41,2 pontos - e abaixo de 50 pontos está no campo negativo. Foi o menor índice da série, iniciada em janeiro de 2011. A frustração foi maior porque se tem como encerrado o período de desova de estoques, ao qual se deveria suceder o aumento da produção, o que não ocorreu. Caiu, inclusive, o indicador do número de empregados - o Caged, do Ministério do Trabalho, mostrou corte de 178 mil vagas na indústria de transformação.
A construção civil, cujo comportamento tem sido melhor que o da indústria em geral, registrou, em janeiro, segundo a Sondagem da Indústria da Construção, diminuição do nível de atividade pelo oitavo mês consecutivo. A queda atingiu, em especial, empresas de médio porte. A utilização da capacidade foi de apenas 69% e houve redução do quadro de pessoal: 91 mil empregos com carteira assinada, na construção, foram suprimidos no mês passado.
Há uma aparente contradição entre os dados da situação industrial do final do ano com as projeções para os próximos meses. Na indústria em geral, o índice de demanda futura mostrou crescimento do otimismo, passando de 54,6 pontos, em dezembro, para 58,4 pontos, em janeiro. Na construção civil, esse indicador evoluiu de 56,3 pontos para 59,3 pontos, nos mesmos períodos.
Em resumo, os industriais parecem acreditar nas projeções otimistas para este ano, apesar de elas terem sido desmentidas pela realidade do passado recente.
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