Venda de firmas do grupo EBX e garantia de outros bancos afastam calote de R$ 6 bi
FSPA venda do controle de empresas de Eike Batista nos últimos meses e a garantia de outros bancos a financiamentos pelo BNDES afastaram o risco de um calote de até R$ 6 bilhões em recursos ao grupo EBX pelo banco estatal.
Mas o BNDES, que não financiou a OGX e diz ter só 0,26% dos papéis da petroleira em recuperação judicial (0,01% da carteira de ações de seu braço de participações, BNDESpar), corre risco com um grande empréstimo.
Trata-se do financiamento de R$ 190 milhões à reforma do hotel Glória, que está parada à espera da venda do empreendimento, em negociação com um grupo suíço. A operação não tem garantia de instituições privadas.
Dos R$ 6 bilhões que atuais e ex-empresas de Eike deviam ao BNDES, R$ 4 bilhões foram repassados na venda do controle da MPX (atual Eneva) ao grupo alemão E.ON.
Empréstimos para a MMX (mineração) e a LLX (logística), nas quais Eike também deixou o controle, são vistos pelo banco estatal como problemas equacionados: a dívida da MMX está sendo renegociada com os novos controladores, e a da LLX foi rolada por três anos.
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