Lauro Jardim - VEJA
O anúncio de investimentos em saneamento, feito com pompa e discurso no Palácio do Planalto, na quinta-feira, só reanimou os empresários da área a enviar uma conta ao gabinete de Dilma Rousseff.
A associação que representa as empresas responsáveis por cerca de 70% do saneamento no país (Aesbe) anda pela tampa com o governo. A turma cobra de Dilma uma promessa de campanha: zerar as alíquotas de PIS e Cofins do setor.
O presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais, José Carlos Barbosa, guardou o vídeo de uma entrevista dada por Dilma durante a corrida eleitoral de 2010. Ali, ela promete desoneração aos transportes, à energia elétrica e, claro, ao saneamento, em troca de investimentos das empresas em infraestrutura.
Comprometeu-se Dilma na ocasião:
- Acabamos de fechar o nosso programa de incentivo a serviços públicos, entre eles o serviço de saneamento, o de energia, o de transporte. Estou assumindo o compromisso de redução, no sentido, inclusive, de zerar tanto PIS e Cofins de energia, como de transporte quanto o de saneamento(…) No caso do saneamento, também é fundamental que essa redução se reflita numa melhoria da capacidade de investimentos das empresas porque senão(…) não haverá benefício para os consumidores.
Transportes e energia já receberam seus agrados. Agora, Barbosa quer o que lhes foi prometido:
- Tive uma reunião no Ministério da Fazenda, em julho, e me disseram que o modelo já estaria praticamente pronto para ser entregue. De lá para cá, nada. E não queremos isenção pura e simples, mas, sim, reverter os recursos em investimento, algo perto dos 2 bilhões de reais por ano.
O presidente da Associação das Empresas de Saneamento Básico Estaduais, José Carlos Barbosa, guardou o vídeo de uma entrevista dada por Dilma durante a corrida eleitoral de 2010. Ali, ela promete desoneração aos transportes, à energia elétrica e, claro, ao saneamento, em troca de investimentos das empresas em infraestrutura.
Comprometeu-se Dilma na ocasião:
- Acabamos de fechar o nosso programa de incentivo a serviços públicos, entre eles o serviço de saneamento, o de energia, o de transporte. Estou assumindo o compromisso de redução, no sentido, inclusive, de zerar tanto PIS e Cofins de energia, como de transporte quanto o de saneamento(…) No caso do saneamento, também é fundamental que essa redução se reflita numa melhoria da capacidade de investimentos das empresas porque senão(…) não haverá benefício para os consumidores.
Transportes e energia já receberam seus agrados. Agora, Barbosa quer o que lhes foi prometido:
- Tive uma reunião no Ministério da Fazenda, em julho, e me disseram que o modelo já estaria praticamente pronto para ser entregue. De lá para cá, nada. E não queremos isenção pura e simples, mas, sim, reverter os recursos em investimento, algo perto dos 2 bilhões de reais por ano.
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