O Itaú atingiu no terceiro trimestre de 2013 o maior lucro da história dos bancos brasileiros, R$ 4 bilhões, número 18% superior ao obtido em período equivalente do ano passado.
O resultado foi alcançado apesar de o banco ter piorado um de seus índices de eficiência e de ter ganhado menos com empréstimos, em comparação com o terceiro trimestre de 2013.
A principal razão para o aumento do lucro do Itaú foi a queda na inadimplência. Há um ano, os atrasos de pagamentos superiores a 90 dias correspondiam a 5,1% do volume que o banco deveria receber. Hoje, a proporção é de 3,9%.
Com isso, o banco pôde tirar R$ 1,8 bilhão das reservas usadas para cobrir calotes (as chamadas “provisões para créditos de liquidação duvidosa”) e acrescentar esse montante ao lucro.
Mesmo assim, o Itaú ainda mantém certa tranquilidade em relação aos atrasos no pagamento. O volume de provisões é hoje 70% superior à inadimplência; há um ano, era apenas 49% maior.
Tarifas
Outro ponto que chama atenção nas demonstrações financeiras do conglomerado é o aumento da sua receita com tarifas bancárias. O volume passou de R$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2012 para os atuais R$ 5,6 bilhões.
A elevação de R$ 1,3 bilhão não quer dizer necessariamente que o banco tenha aumentado suas tarifas. É possível que tenha havido aumento da base de clientes ou então os correntistas estão utilizando mais os serviços bancários.
Somente com aumento das tarifas e redução da provisão, o Itaú conseguiu incrementar seus resultados em R$ 3,1 bilhões em apenas um ano.
Esse ganho fabuloso mais do que compensou a redução do resultado com intermediação financeira, que é o business central de um banco, e a queda da eficiência.
Empréstimos e eficiência
No segundo trimestre deste ano, a diferença entre receitas e despesas do Itaú com empréstimos foi de R$ 11,7 bilhões no terceiro trimestre, ou R$ 950 milhões a menos do que um ano atrás.
Por fim, as despesas do banco (exceto os gastos com juros e provisões) corresponderam a 48,2% dos ganhos com os produtos bancários no terceiro trimestre; há um ano, a proporção era de 45%. Quanto menor esse número, mais eficiente é o banco.
A eficiência do banco só aumentou – e nesse caso aumentou bem – quando se consideram as provisões como sendo despesas.
Nesse caso, os gastos corresponderam a 68,4% dos ganhos com o produto bancário, número bem menor do que os 75,3% registrados no terceiro trimestre de 2012.
Este último indicador é descrito como sendo a eficiência ajustada ao risco. É esse item que explica o maior lucro da história do Itaú. É possível que o banco tenha se tornado mais competente ao avaliar o risco de calote de seus clientes – ou que a população em geral esteja cumprindo melhor suas obrigações com os credores.
O resultado foi alcançado apesar de o banco ter piorado um de seus índices de eficiência e de ter ganhado menos com empréstimos, em comparação com o terceiro trimestre de 2013.
A principal razão para o aumento do lucro do Itaú foi a queda na inadimplência. Há um ano, os atrasos de pagamentos superiores a 90 dias correspondiam a 5,1% do volume que o banco deveria receber. Hoje, a proporção é de 3,9%.
Com isso, o banco pôde tirar R$ 1,8 bilhão das reservas usadas para cobrir calotes (as chamadas “provisões para créditos de liquidação duvidosa”) e acrescentar esse montante ao lucro.
Mesmo assim, o Itaú ainda mantém certa tranquilidade em relação aos atrasos no pagamento. O volume de provisões é hoje 70% superior à inadimplência; há um ano, era apenas 49% maior.
Tarifas
Outro ponto que chama atenção nas demonstrações financeiras do conglomerado é o aumento da sua receita com tarifas bancárias. O volume passou de R$ 4,3 bilhões no terceiro trimestre de 2012 para os atuais R$ 5,6 bilhões.
A elevação de R$ 1,3 bilhão não quer dizer necessariamente que o banco tenha aumentado suas tarifas. É possível que tenha havido aumento da base de clientes ou então os correntistas estão utilizando mais os serviços bancários.
Somente com aumento das tarifas e redução da provisão, o Itaú conseguiu incrementar seus resultados em R$ 3,1 bilhões em apenas um ano.
Esse ganho fabuloso mais do que compensou a redução do resultado com intermediação financeira, que é o business central de um banco, e a queda da eficiência.
Empréstimos e eficiência
No segundo trimestre deste ano, a diferença entre receitas e despesas do Itaú com empréstimos foi de R$ 11,7 bilhões no terceiro trimestre, ou R$ 950 milhões a menos do que um ano atrás.
Por fim, as despesas do banco (exceto os gastos com juros e provisões) corresponderam a 48,2% dos ganhos com os produtos bancários no terceiro trimestre; há um ano, a proporção era de 45%. Quanto menor esse número, mais eficiente é o banco.
A eficiência do banco só aumentou – e nesse caso aumentou bem – quando se consideram as provisões como sendo despesas.
Nesse caso, os gastos corresponderam a 68,4% dos ganhos com o produto bancário, número bem menor do que os 75,3% registrados no terceiro trimestre de 2012.
Este último indicador é descrito como sendo a eficiência ajustada ao risco. É esse item que explica o maior lucro da história do Itaú. É possível que o banco tenha se tornado mais competente ao avaliar o risco de calote de seus clientes – ou que a população em geral esteja cumprindo melhor suas obrigações com os credores.
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