Não muito longe, o Bungalow Bar & Restaurant teve sua linha da água identificada em uma parede externa a 2,1 metros de altura; o programa de televisão a cabo "Rescue Bar", que ajudou a reparar o lugar, construiu uma colagem da bandeira americana ao lado da linha, feita com os detritos locais -uma galinha de madeira, uma garrafa de refrigerante, pedaços de uma vara de pescar.
Em Long Beach, em Long Island, Will Hallett, 52, que tem uma empresa de consultoria, marcou a altura da água em seu porão - "Tenho 1m90 e estava na altura dos meus olhos". Ali ele colocou uma colagem emoldurada de nós em cordas que seu pai lhe dera. "Eu cresci perto do mar", disse ele. "E há um velho ditado que diz que, se inundou até aqui uma vez, vai inundar novamente".
Um grupo de defesa da linha da costa chamado PortSide NewYork está fazendo planos para colocar marcadores de altura da água nas placas de rua no bairro duramente atingido de Red Hook, no Brooklyn, para promover a compreensão das ameaças de inundação, mas ainda precisa das licenças necessárias.
O que Jay Hennessey fez na manhã seguinte à tempestade foi pegar uma lata de tinta spray amarela em sua casa em Bridgewater, Nova Jérsei, e seguir para a fábrica. A fábrica é a Pratt Industries, uma planta de reciclagem em Staten Island, que transforma grande parte do papel reciclável que os nova-iorquinos descartam em folhas de papel utilizável. Fica no estreito de Arthur Kill e ficou alagada. Hennessey é o seu gerente geral.
Ao chegar ao local ainda molhado e marcado pela lama, ele encontrou marcas da água em toda parte. Ele pichou a altura da água nas máquinas e nas paredes. Muitas bombas e caldeiras precisariam de inspeção. Cerca de 150 motores estragaram. Ele notou que os empreiteiros tinham deixado três caminhões lá. Estupidez, direto para o ferro-velho. A máquina de fabricação de papel e a máquina de fabricação de cartolina, que produz maravilhas como caixas de pizza, estavam no segundo andar, secas.
Seria compreensível se Hennessey quisesse se esquecer da fábrica encharcada. Em vez disso, ele encomendou dezenas de sinais amarelos para marcar onde a água havia chegado e espalhou 30 ou 40 deles em toda a propriedade, deixando uma lembrança permanente. "Bem, vamos lá, você tem que aprender com a experiência", disse ele. "Estamos tomando medidas agora, construindo muros de até quatro metros em torno de nossos transformadores".
No restaurante Meade`s, no South Street Seaport, os clientes debruçavam-se sobre o bar movimentado, bebendo suas cervejas sob a sombra das janelas. Era fácil identificar a linha da água. A corrente de água rasgou a pintura na parede até 1,5 metro de altura, deixando uma superfície irregular. E assim está, e continuará. Impressa na parede.
Lee Holin, o proprietário, disse: "Por que eu cobriria a marca? É parte da história. Também acho que dá um legal de dureza, como um bar de porão em Nova Orleans".
Holin morava nas proximidades de Chinatown, em Manhattan, e teve que deixar sua casa. Um ano mais tarde, ele ainda sente os traumas. "Eu fiquei sem-teto e arruinado financeiramente de uma só vez", disse ele. "Eu realmente pensei que ia voltar a morar com meus pais, aos 37 anos de idade. Com certeza afetou a minha cabeça. Tenho medo de falir por qualquer motivo. Coisas que eu não posso nem pensar".
Na frente do Meade`s tem um quadro negro, do tipo usado para anunciar o Happy Hour ou um especial de croquetes. Meses atrás, um bartender rabiscou uma mensagem desafiante que permanece intacta: "O que não nos mata torna nossos drinques mais fortes. Boa tentativa, Sandy! Viva o Seaport!"
Tradução: Deborah Weinberg
Em Long Beach, em Long Island, Will Hallett, 52, que tem uma empresa de consultoria, marcou a altura da água em seu porão - "Tenho 1m90 e estava na altura dos meus olhos". Ali ele colocou uma colagem emoldurada de nós em cordas que seu pai lhe dera. "Eu cresci perto do mar", disse ele. "E há um velho ditado que diz que, se inundou até aqui uma vez, vai inundar novamente".
Um grupo de defesa da linha da costa chamado PortSide NewYork está fazendo planos para colocar marcadores de altura da água nas placas de rua no bairro duramente atingido de Red Hook, no Brooklyn, para promover a compreensão das ameaças de inundação, mas ainda precisa das licenças necessárias.
O que Jay Hennessey fez na manhã seguinte à tempestade foi pegar uma lata de tinta spray amarela em sua casa em Bridgewater, Nova Jérsei, e seguir para a fábrica. A fábrica é a Pratt Industries, uma planta de reciclagem em Staten Island, que transforma grande parte do papel reciclável que os nova-iorquinos descartam em folhas de papel utilizável. Fica no estreito de Arthur Kill e ficou alagada. Hennessey é o seu gerente geral.
Ao chegar ao local ainda molhado e marcado pela lama, ele encontrou marcas da água em toda parte. Ele pichou a altura da água nas máquinas e nas paredes. Muitas bombas e caldeiras precisariam de inspeção. Cerca de 150 motores estragaram. Ele notou que os empreiteiros tinham deixado três caminhões lá. Estupidez, direto para o ferro-velho. A máquina de fabricação de papel e a máquina de fabricação de cartolina, que produz maravilhas como caixas de pizza, estavam no segundo andar, secas.
Seria compreensível se Hennessey quisesse se esquecer da fábrica encharcada. Em vez disso, ele encomendou dezenas de sinais amarelos para marcar onde a água havia chegado e espalhou 30 ou 40 deles em toda a propriedade, deixando uma lembrança permanente. "Bem, vamos lá, você tem que aprender com a experiência", disse ele. "Estamos tomando medidas agora, construindo muros de até quatro metros em torno de nossos transformadores".
No restaurante Meade`s, no South Street Seaport, os clientes debruçavam-se sobre o bar movimentado, bebendo suas cervejas sob a sombra das janelas. Era fácil identificar a linha da água. A corrente de água rasgou a pintura na parede até 1,5 metro de altura, deixando uma superfície irregular. E assim está, e continuará. Impressa na parede.
Lee Holin, o proprietário, disse: "Por que eu cobriria a marca? É parte da história. Também acho que dá um legal de dureza, como um bar de porão em Nova Orleans".
Holin morava nas proximidades de Chinatown, em Manhattan, e teve que deixar sua casa. Um ano mais tarde, ele ainda sente os traumas. "Eu fiquei sem-teto e arruinado financeiramente de uma só vez", disse ele. "Eu realmente pensei que ia voltar a morar com meus pais, aos 37 anos de idade. Com certeza afetou a minha cabeça. Tenho medo de falir por qualquer motivo. Coisas que eu não posso nem pensar".
Na frente do Meade`s tem um quadro negro, do tipo usado para anunciar o Happy Hour ou um especial de croquetes. Meses atrás, um bartender rabiscou uma mensagem desafiante que permanece intacta: "O que não nos mata torna nossos drinques mais fortes. Boa tentativa, Sandy! Viva o Seaport!"
Tradução: Deborah Weinberg
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