Comércio exterior ficou deficitário em US$ 1,6 bi no período; em setembro, porém, houve superávit de US$ 2,1 bi
Laís Alegretti e Renata Veríssimo - OESP
BRASÍLIA - A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 2,147 bilhões em setembro, segundo os dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). É o menor resultado para o mês desde 2010. De janeiro a setembro, contudo, o comércio exterior do País ainda acumula um déficit de US$ 1,6 bilhão, ante superávit de US$ 15,702 bilhões em igual período do ano passado. É o maior déficit no acumulado dos primeiros nove meses do ano desde 1998, quando foi deficitário em US$ 3,6 bilhões.
As exportações registraram média diária de US$ 999,8 milhões em setembro e tiveram uma retração de 5% em relação ao mesmo mês de 2012. As importações tiveram média diária de US$ 897,6 milhões, uma queda de 2,2% no mesmo período de comparação.
O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, afirmou que mantém a expectativa de fechar o ano com um superávit na balança comercial brasileira. Segundo ele, isso deve ocorrer por conta de uma melhoria na chamada conta petróleo e do impacto positivo do câmbio. Godinho, no entanto, disse que não divulgará uma projeção. Também afirmou que não comentaria a estimativa do Banco Central, que é de um superávit para a balança em 2013 de US$ 2 bilhões. "Com a melhora na conta petróleo e no câmbio, a nossa expectativa é de que se tenha um resultado positivo este ano", afirmou. Os dados da balança comercial mostram que o superávit acumulado em 12 meses, encerrados em setembro, é de US$ 2,080 bilhões.
O secretário disse que houve um aumento da produção e das exportações de petróleo no mês passado, o que confirma a expectativa do MDIC de que a conta petróleo ficará melhor até o final do ano e ajudará a garantir um superávit este ano. "Com o aumento da produção brasileira de petróleo, é natural que desloque parte do que importamos. Quando falo de melhoria da conta, falo de aumento de exportações e diminuição de importações", explicou.
Na questão cambial, Godinho disse que, embora o efeito costume demorar um pouco mais, alguns setores já registram bons resultados advindos da desvalorização do real, com as exportações de automóveis e mármores e granitos. O dólar mais caro também já reduziu as importações de bens de consumo não-duráveis, como cosméticos. Godinho disse que este movimento deve ser um tendência. "Este efeito ocorre mais no curto prazo", destacou.
Ele informou que as exportações de automóveis somaram US$ 543,9 milhões em setembro, alta de 60% em relação a setembro de 2012. Esse aumento foi puxado pelas vendas para a Argentina, mas também houve crescimento das vendas para Peru e Chile. No acumulado do ano, as exportações de automóveis somaram US$ 4,1 bilhões, alta 46,1% em relação ao ano passado. A Argentina continua sendo o principal mercado para o automóvel brasileiro, que também é o principal produto manufaturado da pauta.
O secretário disse que houve um aumento de exportações de petróleo e derivados de 4,5% em setembro e de 45% em relação a agosto. "Todas as empresas registraram aumento nas exportações desses produtos. O aumento das exportações de petróleo gerou impacto positivo na balança", afirmou.
O secretário ainda destacou o aumento do preço do minério de ferro, de 9,4% em relação a setembro de 2012. Foram exportadas 29 milhões de toneladas em setembro (US$ 2,8 bilhões). "Com este aumento de preço, devemos fechar este ano com a mesma quantidade exportada em 2012", disse. Segundo ele, até setembro havia uma redução no preço do minério de ferro. "Esperamos que este aumento que se verifica seja tendência", disse.
O superávit de setembro é 15,9% menor que em setembro do ano passado, quando foi de US$ 2,553 bilhões. As exportações alcançaram US$ 20,996 bilhões em agosto e as importações totalizaram US$ 18,849 bilhões.
O secretário de Comércio Exterior do MDIC, Daniel Godinho, afirmou que mantém a expectativa de fechar o ano com um superávit na balança comercial brasileira. Segundo ele, isso deve ocorrer por conta de uma melhoria na chamada conta petróleo e do impacto positivo do câmbio. Godinho, no entanto, disse que não divulgará uma projeção. Também afirmou que não comentaria a estimativa do Banco Central, que é de um superávit para a balança em 2013 de US$ 2 bilhões. "Com a melhora na conta petróleo e no câmbio, a nossa expectativa é de que se tenha um resultado positivo este ano", afirmou. Os dados da balança comercial mostram que o superávit acumulado em 12 meses, encerrados em setembro, é de US$ 2,080 bilhões.
O secretário disse que houve um aumento da produção e das exportações de petróleo no mês passado, o que confirma a expectativa do MDIC de que a conta petróleo ficará melhor até o final do ano e ajudará a garantir um superávit este ano. "Com o aumento da produção brasileira de petróleo, é natural que desloque parte do que importamos. Quando falo de melhoria da conta, falo de aumento de exportações e diminuição de importações", explicou.
Na questão cambial, Godinho disse que, embora o efeito costume demorar um pouco mais, alguns setores já registram bons resultados advindos da desvalorização do real, com as exportações de automóveis e mármores e granitos. O dólar mais caro também já reduziu as importações de bens de consumo não-duráveis, como cosméticos. Godinho disse que este movimento deve ser um tendência. "Este efeito ocorre mais no curto prazo", destacou.
Ele informou que as exportações de automóveis somaram US$ 543,9 milhões em setembro, alta de 60% em relação a setembro de 2012. Esse aumento foi puxado pelas vendas para a Argentina, mas também houve crescimento das vendas para Peru e Chile. No acumulado do ano, as exportações de automóveis somaram US$ 4,1 bilhões, alta 46,1% em relação ao ano passado. A Argentina continua sendo o principal mercado para o automóvel brasileiro, que também é o principal produto manufaturado da pauta.
O secretário disse que houve um aumento de exportações de petróleo e derivados de 4,5% em setembro e de 45% em relação a agosto. "Todas as empresas registraram aumento nas exportações desses produtos. O aumento das exportações de petróleo gerou impacto positivo na balança", afirmou.
O secretário ainda destacou o aumento do preço do minério de ferro, de 9,4% em relação a setembro de 2012. Foram exportadas 29 milhões de toneladas em setembro (US$ 2,8 bilhões). "Com este aumento de preço, devemos fechar este ano com a mesma quantidade exportada em 2012", disse. Segundo ele, até setembro havia uma redução no preço do minério de ferro. "Esperamos que este aumento que se verifica seja tendência", disse.
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