terça-feira, 1 de outubro de 2013

TSE decide até quinta se libera registro de legenda de Marina
Após checagem de assinaturas, Ministério Público dará parecer hoje
RANIER BRAGON - FSP
O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) encerrou ontem a checagem das assinaturas de apoio recolhidas pelo partido da ex-senadora Marina Silva e confirmou que a legenda não conseguiu obter o mínimo exigido em lei.
Amanhã ou na quinta-feira, o tribunal decidirá se aprova ou não a Rede Sustentabilidade, sigla pela qual Marina pretende disputar a Presidência no ano que vem.
O vice-procurador-geral eleitoral, Eugênio Aragão, disse que faltaram cerca de 50 mil nomes para atingir o mínimo de 492 mil apoios.
Aragão dará hoje parecer que serve de apoio à decisão dos sete ministros do TSE.
A Rede Sustentabilidade havia afirmado ter entregue 462 mil assinaturas validadas pelos cartórios eleitorais do país, 30 mil a menos do que o mínimo necessário.
Por não ter reunido o apoio exigido em lei, a sigla pede ao TSE que, em decisão inédita, aceite como válidas outras 95 mil assinaturas que foram checadas e rejeitadas pelos cartórios, mas sem a divulgação do motivo.
Ministros do tribunal ouvidos reservadamente pela Folha afirmam que o voto da relatora, ministra Laurita Vaz, será decisivo para definir se a Rede será criada ou não.
Laurita remeteu ontem o processo para que o Ministério Público dê parecer hoje.
Na semana passada, o TSE aprovou a criação de dois partidos políticos, o Pros (Partido Republicano da Ordem Social) e o Solidariedade, mas essas duas siglas conseguiram recolher mais de 492 mil assinaturas válidas no país.
Caso a Rede não seja criada, há a opção de Marina se filiar a uma outra legenda para concorrer ao Planalto, hipótese que ela rechaça.
Ontem, a Executiva da Rede se reuniu em Brasília e decidiu marcar um ato em prol da criação da legenda para o final da tarde de hoje na praça dos Três Poderes ""onde ficam o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF.
Marina deve participar da mobilização.
Dirigentes também prometem promover vigílias e um "tuitaço" nas redes sociais com a expressão #Euassinei.

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