O Estado de S.Paulo
O emprego industrial já vinha enfraquecendo nos últimos meses e deixou de
crescer, entre dezembro e janeiro, segundo o IBGE. Ou seja, o setor de
manufaturas não está convencido de que haverá recuperação sustentada neste ano,
ainda que a economia venha a crescer acima do porcentual ínfimo de 0,9%,
registrado em 2012.
Ainda piores do que o indicador mensal foram os de prazo médio: o pessoal assalariado ocupado diminuiu 1,1%, na comparação com janeiro de 2012, e 1,4%, no acumulado dos últimos 12 meses, comparado ao dos 12 meses anteriores. E caíram, por todos os critérios de análise do IBGE, os indicadores de horas pagas. Além disso, a folha de pagamento real caiu 5% entre janeiro e dezembro, embora ainda acuse uma elevação de 4,1% nos últimos 12 meses.
Os indicadores industriais foram particularmente ruins na Região Nordeste, para onde o governo tem deslocado suas preocupações eleitorais nas últimas semanas. Na região, a queda do emprego foi de 4,8%, atingindo 14 dos 18 setores pesquisados. Até no segmento de alimentos e bebidas houve cortes acentuados de pessoal, levando a um recuo de 7% no indicador mensal do IBGE.
Entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013, o enfraquecimento do emprego industrial foi generalizado, alcançando de São Paulo (-1%) a Pernambuco (-9%), Bahia (-4,2%) e Rio Grande do Sul (-3,1%). No País, caiu o emprego em 12 dos 18 setores analisados pelo IBGE. Como notou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os dados do emprego estão fornecendo "uma informação mais precisa do andamento da indústria do que os números da produção industrial". Isto é, o crescimento da produção industrial, em janeiro, não está consolidado - ainda hoje, o nível da produção industrial é inferior em 1,5% ao registrado em setembro de 2008, quando se agravou a crise internacional.
Quanto ao número de horas pagas, salvo alimentos e bebidas, segmentos dependentes do consumo de massa apresentaram queda, como vestuário (-7,8%), calçados e couro (-5,9%) e têxtil (-4,6%), além de outros produtos da indústria de transformação (-5,3%), máquinas e equipamentos (-2,9%), madeira (-6,9%) e papel e gráfica (-2,6%).
Nos últimos meses, muitos ramos industriais intensivos em trabalho foram beneficiados com a redução do custo tributário da folha salarial. Mas, até agora, os resultados parecem duvidosos, dando razão aos que acreditam que as regras tributárias devem ser gerais, não particulares.
Ainda piores do que o indicador mensal foram os de prazo médio: o pessoal assalariado ocupado diminuiu 1,1%, na comparação com janeiro de 2012, e 1,4%, no acumulado dos últimos 12 meses, comparado ao dos 12 meses anteriores. E caíram, por todos os critérios de análise do IBGE, os indicadores de horas pagas. Além disso, a folha de pagamento real caiu 5% entre janeiro e dezembro, embora ainda acuse uma elevação de 4,1% nos últimos 12 meses.
Os indicadores industriais foram particularmente ruins na Região Nordeste, para onde o governo tem deslocado suas preocupações eleitorais nas últimas semanas. Na região, a queda do emprego foi de 4,8%, atingindo 14 dos 18 setores pesquisados. Até no segmento de alimentos e bebidas houve cortes acentuados de pessoal, levando a um recuo de 7% no indicador mensal do IBGE.
Entre janeiro de 2012 e janeiro de 2013, o enfraquecimento do emprego industrial foi generalizado, alcançando de São Paulo (-1%) a Pernambuco (-9%), Bahia (-4,2%) e Rio Grande do Sul (-3,1%). No País, caiu o emprego em 12 dos 18 setores analisados pelo IBGE. Como notou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), os dados do emprego estão fornecendo "uma informação mais precisa do andamento da indústria do que os números da produção industrial". Isto é, o crescimento da produção industrial, em janeiro, não está consolidado - ainda hoje, o nível da produção industrial é inferior em 1,5% ao registrado em setembro de 2008, quando se agravou a crise internacional.
Quanto ao número de horas pagas, salvo alimentos e bebidas, segmentos dependentes do consumo de massa apresentaram queda, como vestuário (-7,8%), calçados e couro (-5,9%) e têxtil (-4,6%), além de outros produtos da indústria de transformação (-5,3%), máquinas e equipamentos (-2,9%), madeira (-6,9%) e papel e gráfica (-2,6%).
Nos últimos meses, muitos ramos industriais intensivos em trabalho foram beneficiados com a redução do custo tributário da folha salarial. Mas, até agora, os resultados parecem duvidosos, dando razão aos que acreditam que as regras tributárias devem ser gerais, não particulares.
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