Leandro Scabin, criador da marca de sorvetes, continuará como presidente. Intenção é copiar o modelo de grandes concorrentes, como Häagen-Dazs
VEJA
Diletto: faturamento de, aproximadamente, R$ 30 milhões em 2012 (Fernando Lemos )
As negociações começaram há cerca de um ano, quando o próprio Lemann entrou em contato com a Diletto. A ideia é copiar o modelo de grandes marcas de sorvete, como Häagen-Dazs e Mövenpick, que vendem seus produtos tanto em supermercados, padarias e lanchonetes quanto em lojas próprias.
No ano passado, a Diletto faturou aproximadamente 30 milhões de reais. A previsão é alcançar 50 milhões de reais neste ano. Até o início de 2011, a empresa delegava toda a sua produção a um fabricante terceirizado. Os ingredientes vinham da Itália e o processo era supervisionado por Scabin. Com investimentos de 10 milhões de reais (financiados pelo BNDES), a Diletto inaugurou a fábrica de Cotia, também com máquinas importadas da Itália. A capacidade de produção é de 300 toneladas.
Recentemente, a 3G comprou, em parceria com a Berkshire Hathaway, do megaempresário Warren Buffet, a H.J. Heinz Co, por cerca de 23 bilhões de dólares, em uma transação que sobe para 28 bilhões de dólares considerando-se a dívida que será assumida pelo fundo. Em 2010, o fundo havia adquirido a totalidade das ações do Burger King. Segundo analistas ouvidos pelo site de VEJA, foi justamente o sucesso da gestão da rede de fast food que atraiu o bilionário Buffett para a parceria com Lemann na compra da Heinz. A 3G tem como outros sócios-fundadores os empresários Carlos Alberto Sicupira, Marcel Telles e Roberto Thompson Motta.
(com Estadão Conteúdo)
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