Medida atingirá algumas nacionalidades; objetivo é coibir a imigração ilegal
O Globo
Nick Clegg destacou que não deve haver discriminação contra grupos em particularMatt Dunham / AP
Nick Clegg destacou que não deve haver discriminação contra grupos em particularMatt Dunham / AP
LONDRES - Em novo round da queda de braço pela redução do contingente de imigrantes ilegais no Reino Unido, o governo britânico anunciou nesta sexta-feira novas restrições aos países que ofereçam “maior risco” ao sistema. Apresentada pelo vice-primeiro-ministro Nick Clegg, a ideia prevê a imposição de uma espécie de depósito de pelo menos mil libras (pouco mais de R$ 3 mil) a ser feito pelo visitante que pisar em solo britânico. O dinheiro será devolvido se ele deixar o país dentro do prazo regulamentar do seu visto. Trata-se de um sistema semelhante ao que já é usado na Austrália.
Durante discurso para membros do Partido Liberal Democrata, Clegg afirmou que a estratégia, que considera uma “ferramenta poderosa”, é restringir a entrada daqueles que recebem o visto para ingressar no país e acabam ficando - grupo que ele identificou como o maior causador de problemas para a Agência de Fronteira do Reino Unido (UKBA, na sigla em inglês).
Clegg quer tolerância zero para abusos
Se deixou claro que o governo estava endurecendo o discurso contra a imigração ilegal, a fim de agradar ao eleitorado - que tem considerado a política atual dos liberal-democratas muito flexível - o vice-primeiro-ministro fez questão de reforçar a mensagem de que o Reino Unido não estava fechando as portas para os imigrantes. Clegg admitiu que as empresas britânicas dependem de habilidades e conhecimentos vindos de fora para ganhar competitividade, assim como as universidades. Ele destacou a necessidade de o país ser tolerante, mas pregou a tolerância zero para os abusos.
- É por isso que a coalizão rejeitou propostas de impor um regime de vistos para os visitantes do Brasil. Se uma minoria está abusando do sistema, temos de lidar com isso, qualquer que seja a sua nacionalidade. Mas um novo regime de vistos iria conter os turistas brasileiros, reduzir o interesse de investidores brasileiros, e o Brasil faria simplesmente o mesmo conosco, cortando o acesso que as empresas britânicas têm para um dos mercados com as maiores taxas de crescimento do mundo - disse Clegg em seu discurso.
A manifestação específica sobre o Brasil acontece uma semana depois de o primeiro-ministro David Cameron confirmar ao Parlamento que não haveria a imposição de vistos para os brasileiros, medida que havia sido apresentada pela secretária de Interior, Thereza May, na última reunião do Conselho de Segurança Nacional há 15 dias.
- Quero que as empresas do Reino Unido não tenham dúvidas. A prioridade da coalizão continua sendo o crescimento e a construção de uma economia mais forte. Estou certo de que imigração bem gerenciada é uma parte chave disso — disse o premier.
Durante discurso para membros do Partido Liberal Democrata, Clegg afirmou que a estratégia, que considera uma “ferramenta poderosa”, é restringir a entrada daqueles que recebem o visto para ingressar no país e acabam ficando - grupo que ele identificou como o maior causador de problemas para a Agência de Fronteira do Reino Unido (UKBA, na sigla em inglês).
Clegg quer tolerância zero para abusos
Se deixou claro que o governo estava endurecendo o discurso contra a imigração ilegal, a fim de agradar ao eleitorado - que tem considerado a política atual dos liberal-democratas muito flexível - o vice-primeiro-ministro fez questão de reforçar a mensagem de que o Reino Unido não estava fechando as portas para os imigrantes. Clegg admitiu que as empresas britânicas dependem de habilidades e conhecimentos vindos de fora para ganhar competitividade, assim como as universidades. Ele destacou a necessidade de o país ser tolerante, mas pregou a tolerância zero para os abusos.
- É por isso que a coalizão rejeitou propostas de impor um regime de vistos para os visitantes do Brasil. Se uma minoria está abusando do sistema, temos de lidar com isso, qualquer que seja a sua nacionalidade. Mas um novo regime de vistos iria conter os turistas brasileiros, reduzir o interesse de investidores brasileiros, e o Brasil faria simplesmente o mesmo conosco, cortando o acesso que as empresas britânicas têm para um dos mercados com as maiores taxas de crescimento do mundo - disse Clegg em seu discurso.
A manifestação específica sobre o Brasil acontece uma semana depois de o primeiro-ministro David Cameron confirmar ao Parlamento que não haveria a imposição de vistos para os brasileiros, medida que havia sido apresentada pela secretária de Interior, Thereza May, na última reunião do Conselho de Segurança Nacional há 15 dias.
- Quero que as empresas do Reino Unido não tenham dúvidas. A prioridade da coalizão continua sendo o crescimento e a construção de uma economia mais forte. Estou certo de que imigração bem gerenciada é uma parte chave disso — disse o premier.
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