Ministro da Educação também afirma que redações com trechos debochados receberão automaticamente a nota zero
Demétrio Weber - O Globo
Detalhamento das mudanças está em discussão por uma comissão de especialistasAilton de Freitas / Agência O Globo
Detalhamento das mudanças está em discussão por uma comissão de especialistasAilton de Freitas / Agência O Globo
BRASÍLIA – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, anunciou nesta sexta-feira que as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que receberem inicialmente nota 1.000 pelos avaliadores passarão obrigatoriamente por uma comissão de três especialistas, encarregados de verificar se o texto é realmente de excelência. A mudança deverá fazer parte do Enem 2013, e foi motivada pela revelação feita pelo GLOBO de que textos com erros de ortografia, pontuação e concordância receberam a nota máxima na redação no exame do ano passado.
– Para garantir o rigor e a excelência, todas (as redações nota mil) irão para a banca. Os seja, não basta os dois primeiros corretores darem nota mil – disse o ministro, lembrando que a comissão é formada por três especialistas com nível de doutorado.
Mercadante afirmou também que a inserção de trechos jocosos nas redações será punida com a nota zero. Ontem, o presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, já havia anunciado essa intenção, mas ressalvou que era preciso discutir o tema com a comissão de especialistas que assessoram o ministério. Mercadante, porém, deixou claro que a decisão já está tomada.
– Inserções indevidas que representarem uma agressão à seriedade do exame, com deboche, uma brincadeira, a nota vai ser zero. Não vai ter nenhum tipo de tolerância – disse o ministro.
O detalhamento das mudanças está em discussão em uma comissão de especialistas e fará parte do edital do Enem 2013, a ser lançado em maio.
Mercadante falou sobre o Enem após assinar acordo de cooperação com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para no prazo de um ano, rever ou definir um novo marco regulatório do ensino jurídico no país. Ele voltou a dizer que os estudantes de Direito terão de fazer estágio obrigatório, mas não necessariamente em órgão públicos, como havia declarado antes. Ele afirmou que as novas regras serão definidas em conjunto com a OAB, entre elas, a que diz se essa nova exigência de estágio valera apenas para novos alunos ou também para os que já estão cursando Direito.
O estágio para alunos de Direito já é previsto, mas a OAB entende que boa parte das faculdades não leva a exigência a sério.
– Para garantir o rigor e a excelência, todas (as redações nota mil) irão para a banca. Os seja, não basta os dois primeiros corretores darem nota mil – disse o ministro, lembrando que a comissão é formada por três especialistas com nível de doutorado.
Mercadante afirmou também que a inserção de trechos jocosos nas redações será punida com a nota zero. Ontem, o presidente do Inep, Luiz Claudio Costa, já havia anunciado essa intenção, mas ressalvou que era preciso discutir o tema com a comissão de especialistas que assessoram o ministério. Mercadante, porém, deixou claro que a decisão já está tomada.
– Inserções indevidas que representarem uma agressão à seriedade do exame, com deboche, uma brincadeira, a nota vai ser zero. Não vai ter nenhum tipo de tolerância – disse o ministro.
O detalhamento das mudanças está em discussão em uma comissão de especialistas e fará parte do edital do Enem 2013, a ser lançado em maio.
Mercadante falou sobre o Enem após assinar acordo de cooperação com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para no prazo de um ano, rever ou definir um novo marco regulatório do ensino jurídico no país. Ele voltou a dizer que os estudantes de Direito terão de fazer estágio obrigatório, mas não necessariamente em órgão públicos, como havia declarado antes. Ele afirmou que as novas regras serão definidas em conjunto com a OAB, entre elas, a que diz se essa nova exigência de estágio valera apenas para novos alunos ou também para os que já estão cursando Direito.
O estágio para alunos de Direito já é previsto, mas a OAB entende que boa parte das faculdades não leva a exigência a sério.
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