O Estado de S.Paulo
A classe B, com rendimentos entre R$ 3,7 mil e R$ 7,4 mil, endividou-se
bastante e terá de consumir menos no ano, segundo reportagem de Márcia de Chiara
no Estado de domingo. É uma indicação de que o crescimento da
economia dependerá ainda mais da classe C e também de que poderá ser mais
difícil que o Produto Interno Bruto (PIB) tenha alta de 3%, como preveem os
analistas.
A classe B, segundo a consultoria IPC Marketing, respondeu por 50% do consumo de produtos e serviços, em 2012, e responderá por 48,5%, neste ano. Em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação, consumirá 6,6% mais em 2013, enquanto o consumo total deverá crescer 9,9%. Participação maior terão tanto a classe C (de 26,7% para 27,9%) quanto a classe D (de 4,1% para 4,2%) e a classe A (de 18,9% para 19,2%).
Inflação e endividamento estão pesando mais sobre a renda das famílias. Numa mostra ampla sobre o endividamento, sob a responsabilidade da Confederação Nacional do Comércio (CNC), foi constatado que entre março e abril passou de 61,2% para 62,9% o porcentual de famílias que declararam ter dívidas em seis modalidades: cartão de crédito, cheque especial, carnês, empréstimos pessoais, prestação de carro e seguro. As duas primeiras modalidades têm custos muito elevados; as duas seguintes, custos altos; e só as duas últimas modalidades têm custos módicos.
Cerca de 1/3 dos endividados declara que tem dificuldades para pagar as dívidas e mais de 10% não terão condições de saldar os compromissos. Ainda assim, a economista Marianne Hanson, da CNC, acredita que a inadimplência está sob controle. Análise semelhante é feita pela Serasa Experian, que vem registrando queda da inadimplência.
Como notou Marcos Pazzini, da IPC, famílias que estavam na classe B passaram para a classe A, ao mesmo tempo que famílias da classe C passaram a incorporar a classe B. Isso permite concluir que a classe média típica está de novo espremida entre as classes A e C, sofrendo mais intensamente com a crise.
Em face das incertezas quanto à inflação, a saída natural para a classe B - e, talvez, também para a classe C - é reduzir o endividamento. Muitas famílias, de fato, já começam a agir assim, como se depreende do aumento líquido de R$ 12,5 bilhões dos depósitos de poupança, aplicação típica da maioria da população.
A redução do endividamento, se ocorrer, criará condições mais favoráveis à retomada do crescimento.
A classe B, segundo a consultoria IPC Marketing, respondeu por 50% do consumo de produtos e serviços, em 2012, e responderá por 48,5%, neste ano. Em valores nominais, ou seja, sem descontar a inflação, consumirá 6,6% mais em 2013, enquanto o consumo total deverá crescer 9,9%. Participação maior terão tanto a classe C (de 26,7% para 27,9%) quanto a classe D (de 4,1% para 4,2%) e a classe A (de 18,9% para 19,2%).
Inflação e endividamento estão pesando mais sobre a renda das famílias. Numa mostra ampla sobre o endividamento, sob a responsabilidade da Confederação Nacional do Comércio (CNC), foi constatado que entre março e abril passou de 61,2% para 62,9% o porcentual de famílias que declararam ter dívidas em seis modalidades: cartão de crédito, cheque especial, carnês, empréstimos pessoais, prestação de carro e seguro. As duas primeiras modalidades têm custos muito elevados; as duas seguintes, custos altos; e só as duas últimas modalidades têm custos módicos.
Cerca de 1/3 dos endividados declara que tem dificuldades para pagar as dívidas e mais de 10% não terão condições de saldar os compromissos. Ainda assim, a economista Marianne Hanson, da CNC, acredita que a inadimplência está sob controle. Análise semelhante é feita pela Serasa Experian, que vem registrando queda da inadimplência.
Como notou Marcos Pazzini, da IPC, famílias que estavam na classe B passaram para a classe A, ao mesmo tempo que famílias da classe C passaram a incorporar a classe B. Isso permite concluir que a classe média típica está de novo espremida entre as classes A e C, sofrendo mais intensamente com a crise.
Em face das incertezas quanto à inflação, a saída natural para a classe B - e, talvez, também para a classe C - é reduzir o endividamento. Muitas famílias, de fato, já começam a agir assim, como se depreende do aumento líquido de R$ 12,5 bilhões dos depósitos de poupança, aplicação típica da maioria da população.
A redução do endividamento, se ocorrer, criará condições mais favoráveis à retomada do crescimento.
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