Augusto Nunes - VEJA
Faz tempo que a bandidagem do faroeste brasileiro se porta como dona do vilarejo, constatou o comentário de 1 minuto para o site de VEJA. Primeiro, pararam de esconder o rosto na hora do assalto. Depois, deixaram de afastar-se às pressas da cena do crime: se não permanecem por lá, atravessam a rua para divertir-se no saloon. Em seguida, os vilões resolveram prender o xerife. E agora querem dar ordens ao juiz, informa o recrudescimento da sórdida ofensiva contra o Supremo Tribunal Federal movida pela bancada dos companheiros delinquentes.
O golpe não vai dar certo, previu a reportagem de capa de VEJA. Mas os golpistas continuarão tentando botar abaixo o estado democrático de direito, acertou novamente o texto que relata as obscenas manobras urdidas por deputados e senadores do PT ─ com o patrocínio do Planalto ─ para submeter o Judiciário ao Legislativo. A tropa de choque é permanentemente abastecida por comparsas na reserva. Nesta segunda-feira, por exemplo, Nazareno Fonteles achou sensato recolher-se ao baixíssimo clero. Imediatamente entrou no palco o inevitável Marco Maia.
Em voz alta ou aos sussurros, às claras ou nas catacumbas das comissões, os devotos do autoritarismo populista conspiram para algemar o Supremo Tribunal Federal antes que a frota de camburões recolha os mensaleiros condenados a merecidíssimas temporadas na cadeia. Há algo de muito errado com um país em que meliantes ligados por laços de sangue se fantasiam de representantes do povo para insultar impunemente os os homens da lei.
Nos filmes que contam a saga dos irmãos Jesse e Frank James, a dupla passa boa parte do tempo galopando na pradaria ou enfurnados num desfiladeiro para escapar do delegado. Aqui, os irmãos José Guimarães e José Genoino são dois prontuários com imunidades parlamentares. Pecadores juramentados, deveriam estar ajoelhados no milho desde a infância. Continuam à solta, homiziados na Câmara. E nunca dormiram num catre.
Guimarães era deputado estadual no Ceará quando um de seus assessores, José Adalberto Vieira, foi preso em São Paulo pela invenção da cueca-cofre. Além de 200 mil reais na mala, Vieira carregava 100 mil dólares nas partes baixas ao ser capturado no aeroporto de Congonhas, pronto para voar rumo a Fortaleza. O irmão de Genoino safou-se do caso de polícia ocorrido em julho de 2005 pelas trilhas da mentira. Passados oito anos, virou líder da bancada do PT na Câmara. E continua mentindo, comprova o artigo de Ricardo Noblat.
Ele jura que o partido não tem nada a ver com a abjeção oficialmente proposta pelo petista piauiense Nazareno Fonteles e aprovada às pressas por uma Comissão de Constituição e Justiça cuja composição agride a Constituição e debocha da Justiça. Ao lado do futuro presidiário João Paulo Cunha, segue alojado nessa comissão o irmão eleito pelo PT paulista. Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha, José Genoino continua liberado para atacar a imprensa independente e desafiar o STF.
A solidez dos laços que unem José Genoino e José Guimarães avisa que um não consegue viver longe do outro. Simples: há lugar para os dois no presídio de Tremembé.
O golpe não vai dar certo, previu a reportagem de capa de VEJA. Mas os golpistas continuarão tentando botar abaixo o estado democrático de direito, acertou novamente o texto que relata as obscenas manobras urdidas por deputados e senadores do PT ─ com o patrocínio do Planalto ─ para submeter o Judiciário ao Legislativo. A tropa de choque é permanentemente abastecida por comparsas na reserva. Nesta segunda-feira, por exemplo, Nazareno Fonteles achou sensato recolher-se ao baixíssimo clero. Imediatamente entrou no palco o inevitável Marco Maia.
Em voz alta ou aos sussurros, às claras ou nas catacumbas das comissões, os devotos do autoritarismo populista conspiram para algemar o Supremo Tribunal Federal antes que a frota de camburões recolha os mensaleiros condenados a merecidíssimas temporadas na cadeia. Há algo de muito errado com um país em que meliantes ligados por laços de sangue se fantasiam de representantes do povo para insultar impunemente os os homens da lei.
Nos filmes que contam a saga dos irmãos Jesse e Frank James, a dupla passa boa parte do tempo galopando na pradaria ou enfurnados num desfiladeiro para escapar do delegado. Aqui, os irmãos José Guimarães e José Genoino são dois prontuários com imunidades parlamentares. Pecadores juramentados, deveriam estar ajoelhados no milho desde a infância. Continuam à solta, homiziados na Câmara. E nunca dormiram num catre.
Guimarães era deputado estadual no Ceará quando um de seus assessores, José Adalberto Vieira, foi preso em São Paulo pela invenção da cueca-cofre. Além de 200 mil reais na mala, Vieira carregava 100 mil dólares nas partes baixas ao ser capturado no aeroporto de Congonhas, pronto para voar rumo a Fortaleza. O irmão de Genoino safou-se do caso de polícia ocorrido em julho de 2005 pelas trilhas da mentira. Passados oito anos, virou líder da bancada do PT na Câmara. E continua mentindo, comprova o artigo de Ricardo Noblat.
Ele jura que o partido não tem nada a ver com a abjeção oficialmente proposta pelo petista piauiense Nazareno Fonteles e aprovada às pressas por uma Comissão de Constituição e Justiça cuja composição agride a Constituição e debocha da Justiça. Ao lado do futuro presidiário João Paulo Cunha, segue alojado nessa comissão o irmão eleito pelo PT paulista. Condenado no julgamento do mensalão por corrupção ativa e formação de quadrilha, José Genoino continua liberado para atacar a imprensa independente e desafiar o STF.
A solidez dos laços que unem José Genoino e José Guimarães avisa que um não consegue viver longe do outro. Simples: há lugar para os dois no presídio de Tremembé.
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