O Estado de S.Paulo
O preço da cesta básica paulistana (carne, leite, arroz, feijão, farinha,
batata, tomate, pão, café, banana, açúcar, óleo e manteiga)aumentou 23,06% nos
últimos 12 meses, até março, e alcançou R$ 336,26, segundo o Departamento
Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese). Em março de 2012 o custo da
cesta básica correspondia a 41,94% do salário mínimo (após o desconto da
Previdência Social) e no mês passado, a 47,81%.
Entre fevereiro e março, a cesta básica subiu em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Apenas em Florianópolis e Natal houve queda. A alta foi maior em Vitória (+6%), Manaus (+4,5%) e Salvador (+4%). No primeiro trimestre houve alta em todos os locais pesquisados.
Em um ano, o preço da farinha de mandioca aumentou 173% em Aracaju, 181% em Fortaleza e 202% em Manaus. O feijão subiu 32% em Fortaleza, 35% em Aracaju e 37% em Salvador. A alta do leite foi menor, mas chegou a 28%, em Salvador. E o preço do pão francês aumentou 18% em São Paulo e 30% em Salvador.
Tomate e batata foram recordistas em preços. A batata subiu cerca de 150% em Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em 13 capitais o tomate superou 100% (no Rio de Janeiro, alta de 194%; em Porto Alegre, de 197%; e em Vitória, de 215%).
A quebra de safra explica a alta dos preços da mandioca e do feijão, cuja área plantada foi reduzida. Os preços do tomate subiram com as chuvas. E o Brasil já importa tomates da China.
A alta dos alimentos é tão forte que já estaria afetando as vendas do varejo, pois o consumidor constata a perda do poder aquisitivo do salário e perde confiança. Os consumidores estão pessimistas com sua renda atual, afetada pela inflação, nota o economista Guilherme Dietze, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, citado em reportagem de Márcia de Chiara, no Estado (9/4).
Infraestrutura precária afeta toda a produção agrícola - inclusive a de bens in natura, os que mais subiram - e a falta de armazéns para estocagem afeta, principalmente, os grãos. Há perdas elevadas, o que eleva os custos da produção.
A situação foi pior há 15 anos, quando o valor da cesta básica calculado pelo Procon e pelo Dieese não era muito diferente do valor do salário mínimo. Mas poderia ser bem melhor do que é. Nos governos que antecederam o PT, a divulgação do valor da cesta era um momento para criticar o governo, tratado como "responsável" pela alta do custo de vida. O governo sempre tem parte da culpa - e isso não é diferente hoje.
Entre fevereiro e março, a cesta básica subiu em 16 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. Apenas em Florianópolis e Natal houve queda. A alta foi maior em Vitória (+6%), Manaus (+4,5%) e Salvador (+4%). No primeiro trimestre houve alta em todos os locais pesquisados.
Em um ano, o preço da farinha de mandioca aumentou 173% em Aracaju, 181% em Fortaleza e 202% em Manaus. O feijão subiu 32% em Fortaleza, 35% em Aracaju e 37% em Salvador. A alta do leite foi menor, mas chegou a 28%, em Salvador. E o preço do pão francês aumentou 18% em São Paulo e 30% em Salvador.
Tomate e batata foram recordistas em preços. A batata subiu cerca de 150% em Goiânia, Belo Horizonte e Porto Alegre. Em 13 capitais o tomate superou 100% (no Rio de Janeiro, alta de 194%; em Porto Alegre, de 197%; e em Vitória, de 215%).
A quebra de safra explica a alta dos preços da mandioca e do feijão, cuja área plantada foi reduzida. Os preços do tomate subiram com as chuvas. E o Brasil já importa tomates da China.
A alta dos alimentos é tão forte que já estaria afetando as vendas do varejo, pois o consumidor constata a perda do poder aquisitivo do salário e perde confiança. Os consumidores estão pessimistas com sua renda atual, afetada pela inflação, nota o economista Guilherme Dietze, da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, citado em reportagem de Márcia de Chiara, no Estado (9/4).
Infraestrutura precária afeta toda a produção agrícola - inclusive a de bens in natura, os que mais subiram - e a falta de armazéns para estocagem afeta, principalmente, os grãos. Há perdas elevadas, o que eleva os custos da produção.
A situação foi pior há 15 anos, quando o valor da cesta básica calculado pelo Procon e pelo Dieese não era muito diferente do valor do salário mínimo. Mas poderia ser bem melhor do que é. Nos governos que antecederam o PT, a divulgação do valor da cesta era um momento para criticar o governo, tratado como "responsável" pela alta do custo de vida. O governo sempre tem parte da culpa - e isso não é diferente hoje.
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