sexta-feira, 12 de abril de 2013
ALEXIA
Anjo celeste, tu, excessivamente belo para seres humano,
a velar sob a forma luminosa de mulher
tudo aquilo que é em ti insustentável
pelo excesso de amor, de imortalidade e de luz!
...
Tu, lua além das nuvens! Tu, forma viva
entre os mortos! Tu, estrela sobre as tempestades!
Maravilha, beleza e terror! Tu,
harmonia da arte que anima a natureza! Tu, espelho
onde, como no esplendor do sol,
todas as formas aparecem gloriosas ao teu olhar!
Sim, mesmo nas obscuras palavras que te velam
agora, brilha um relâmpago desconhacido.
Peço-te: vem apagar deste triste poema
tudo o que nele é erro e só mortalidade.
Shelley
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