Cansados de roubos, vigias fecham as portas do Louvre
FSP
O museu mais visitado do mundo fechou as portas --pelo menos por um dia.
O Louvre, em Paris, suspendeu as visitas em razão de um protesto dos agentes de segurança. Os funcionários alegam que o contingente é insuficiente para conter os batedores de carteira que têm atuado no local.
Diariamente, 500 agentes trabalham no museu, que conta com um contingente total de mil vigias.
O sindicato da categoria afirmou que os guardas estão "fartos" de ataques de ladrões, que têm ameaçado trabalhadores e visitantes ao longo dos últimos meses.
O secretário-geral do sindicato, David Maillard, disse que pequenos ladrões foram se multiplicando no local, visitado por cerca de 9 milhões de pessoas a cada ano. "Há roubos e ameaças todos os dias. Os guardas estão fartos de serem assaltados por trombadinhas", disse Maillard.
A direção do museu, por sua vez, disse ter demonstrado seu "apoio total" aos vigias e avisado "há meses os poderes públicos" que a situação poderia piorar.
Um empecilho para combater a incidência dos roubos é que muitos dos casos são cometidos por menores ou estrangeiros, o que dificulta o processo judicial.
Para enfrentar a situação, o Louvre informou que proibirá de entrar no museu pelos acessos subterrâneos "pessoas que tenham cometido de forma segura atos delitivos ou que tenham violado de maneira repetida o regulamento de visita".
O sindicato informou que o museu deve reabrir hoje.
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