domingo, 29 de dezembro de 2013

Ajuda dos EUA nas operações contra as FARC
A imprensa colombiana e internacional ignorou a gravidade da aproximação de Chávez e Maduro com as FARC, e a cumplicidade com os terroristas por parte de Lula, Correa, Evo, os Kirchner, Ortega e a ditadura cubana.
Em recente artigo jornalístico, o Washington Post desatou um escândalo midiático, reproduzido pelos meios colombianos, em relação à provável ajuda do governo dos Estados Unidos ao da Colômbia nas operações contra os cabeças das FARC.
O assunto merece ser examinado com precisão cirúrgica, por razões de segurança nacional, resposta político-estratégica à agressão do narcoterror comunista, geopolítica regional, processo de paz em Cuba, re-eleição presidencial e desenvolvimento interno.
Os falidos diálogos de Pastrana com as FARC no Caguán que catapultaram Uribe à presidência deixaram claro que a guerra na Colômbia havia passado ao cenário político-estratégico, quer dizer, que as decisões vindouras implicariam diplomacia internacional, geo-política regional e emprego de armas de alta tecnologia, para combater um grupo narco-terrorista com mais de 22 mil homens armados disseminado pela geografia nacional, com capacidade de destruir povoados, efetuar seqüestros massivos de civis e uniformizados, arrasar indisciplinadas unidades militares ou de polícia, e que de quebra estava em guerra aberta contra as auto-defesas ilegais dos irmãos Castaño, pelo controle geoestratégico das áreas produtoras de coca.
Inclusive nessa época a revista Time delineou um cenário não tão hipotético, segundo o qual a miopia geopolítica e a debilidade de caráter acumulada pelos presidentes Alfonso López Michelsen, Belisario Betancur, César Gaviria, Ernesto Samper e Andrés Pastrana frente ao narcoterror comunista, teria levado a Colômbia às portas de se converter em um Estado falido em processo de balcanização, e inclusive uma narcodemocracia no caso específico de Samper.
As Forças Militares estavam manietadas e mal comandadas, em especial durante o nefasto período (1988-2002) em que por debilidade de caráter e conveniências pessoais de se aferrar nos cargos, os generais Mora e Tapias toleraram e coonestaram a estupidez funcional de Pastrana frente ao desconhecido, para os três altos funcionários, Plano Estratégico das FARC.
A Colômbia estava ante uma enorme encruzilhada geopolítica e histórica. As FARC estavam estimuladas e imbuídas desse triunfalismo, cometeram o duplo erro político-estratégico de seqüestrar três cidadãos norte-americanos que trabalhavam na fumigação de cultivos ilícitos, e incrementar o envio de coca aos Estados Unidos, porque com arrogante auto-suficiência acreditavam que suas quadrilhas já estavam nas portas do palácio presidencial.
E para rematar, Mono Jojoy e Raúl Reyes asseguraram ante os meios de comunicação que os ataques terroristas da Al-Qaeda em 11 de setembro em Washington lhe produziam grande satisfação e que, além disso, toda pessoa e empresa norte-americana localizada na Colômbia, seria objetivo militar das FARC.
Ambos eventos provocaram a reação do colosso do norte. Por essas razões, o governo dos Estados Unidos apoiou a captura de Simón Trinidad no Equador e a captura de Sonia no Caguán, depois que a “estourada” do Bloco Sul das FARC viajou e teve contatos por telefone via satélite no Panamá com narcos mexicanos e centro-americanos.
O que veio depois foi uma série de operações espetaculares, milimétricas, de caráter tático, mas de transcendência político-estratégica. Caíram Martín Caballero, Negro Acacio, Camilo Tabaco, Reyes, Jojoy, Cano e outros bandidos. Realizaram-se as operações Xeque e Camaleão, assim como o falido resgate do sargento Libio Martínez.
Em todos os casos pesava o falido resgate do governador de Antioquia e o do ex-ministro Gilberto Echeverry, assassinados a sangue frio pela Frente 34 das FARC. É óbvio que, além do provado arrojo e coragem dos soldados colombianos, essas operações necessitavam de apoio tecnológico que só países tão desenvolvidos em assuntos militares como Estados Unidos, França, Inglaterra, Israel, Rússia ou China podem ter. E havia que escolher quais deles poderiam contribuir.
É questão de pragmatismo e de realismo frente a um grupo narcoterrorista com cúmplices internacionais como os presidentes da Venezuela, Nicarágua, Argentina, Brasil, Equador, Paraguai de Lugo, Uruguai, a ditadura cubana e a sinuosidade politiqueira de Sarkozy na França, que se metia com Deus e o diabo em honra de ganhar pontos libertando Ingrid Betancur.
Dessa maneira, a Colômbia recorreu à aquisição de tecnologia de ponta para garantir a segurança e a defesa da nação, o que é válido e não implica em nada grave, como a imprensa internacional quis apresentar. É obrigação do governo de turno usar a tecnologia e fortalecer suas instituições para garantir a vida, a honra e os bens dos colombianos, principalmente quando há provas suficientes de que as FARC fazem parte de um complô internacional do castro-chavismo contra a Colômbia.
O ataque contra a guarida de Raúl Reyes no Equador, coonestada pelo governo pró-terrorista de Rafael Correa, era uma ação necessária e que requeria o segredo e a surpresa utilizadas, pois do contrário, o mandatário equatoriano teria alertado seus cúmplices acerca da operação. O que nunca ficará claro para a história é a decisão de uma alta corte colombiana de invalidar as provas encontradas nos computadores de Reyes por não terem sido entregues a Correa, quer dizer, por não ter entregado o queijo ao gato para que cuidasse do rato.
A imprensa colombiana e internacional, dadas a publicar sem aprofundar e a buscar detalhes sensacionalistas antes que assuntos de fundo, ignorou a gravidade da aproximação de Chávez e Maduro com as FARC, e a cumplicidade com os terroristas por parte de Lula, Correa, Evo, os Kirchner, Ortega e a ditadura cubana, assim como dos partidos comunistas de vários países, a Coordenadora Continental Bolivariana dirigida por Narciso Isa Conde, e ONG’s disseminadas pelo mundo.
Inclusive a aliança das FARC com Ortega e os acordos secretos dos terroristas colombianos com o nicaragüense, para ceder ao sandinismo o Arquipélago de San Andrés no caso em que a revolução comunista triunfasse na Colômbia.
Como costuma acontecer com o tropicalismo crioulo, a morte de Escalona, a gravidez de Shakira, a classificação da seleção de futebol para o mundial, a morte do Papa João Paulo II, a renúncia de seu sucessor Ratzinger, a morte de Chávez, o fraudulento triunfo de Maduro, o câncer da Kirchner e outras notícias, ofuscaram a realidade de uma grave agressão que se tece contra a Colômbia e que, graças ao afã re-eleicionista de Santos, se refina em Havana com os espúrios diálogos que só favorecem às FARC.
Tudo parece indicar que certamente houve apoio tecnológico dos Estados Unidos para golpear os cabeças das FARC e o narcoterror comunista contra a Colômbia, mas também é certo que os meios de comunicação colombianos e estrangeiros não se aprofundaram na gravidade do complô comunista que floresce contra a Colômbia que, por desgraça, continua vivo e oxigenado com a ópera bufa de paz em Havana.
Ópera bufa à qual quer se juntar o camarada Mujica do Uruguai, levando o ELN a Montevidéu para ampliar o dispositivo político-estratégico da negociação e apoiar o avanço de seu adorado comunismo no continente. Tudo em nome da paz na Colômbia, é claro!
Em vez de questionar este necessário apoio de tecnologia militar, os jornalistas deveriam se enfocar em analisar e difundir que a Colômbia não pode se converter em um satélite da ditadura cubana, nem em uma peça da ALBA, nem do Foro de São Paulo, nem se converter em um Estado falido a expensas de ditadorzinhos como Correa, Chávez e Maduro, sócios das FARC e inimigos declarados da imprensa livre que inclusive permite a nossos analistas tropicais questionar o apoio gringo à Colômbia e, de gorjeta, pôr contra a parede o Procurador que destituiu um péssimo prefeito comunista, o mesmo inepto que encheu a cidade de lixo e agora se escuda em que foi eleito pelo voto popular, como se essa razão lhe permitisse violar as leis e cometer “prefeituradas”. É o mundo às avessas.
Tradução: Graça Salgueiro

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