Novo código disciplinar estabelece idade máxima de seis anos para veículos convencionais
Taxis que atuam em aeroportos deverão ter GPS até maio
Emanuel Alencar - O Globo
Táxis no Aterro do Flamengo Gabriel de Paiva / O Globo
Outra
medida é a futura proibição de os veículos compactos como Fiat Palio,
Gol, e Corsa, em fazer o serviço de passageiros na capital, já que a
capacidade mínima de bagageiro passa a ser de 350 litros. A idade máxima
dos amarelinhos é de seis anos, contados a partir da fabricação do
veículo. Os taxistas terão um prazo de adaptação a cada uma das novas
exigências previstas.
Ainda entre as medidas
anunciadas está a fiscalização à paisana da atividade e a exigência
mínima de cada veículo autorizado em rodar 40 horas semanais.
Atualmente, 40 agentes de Transportes atuam na fiscalização de ônibus e
táxis na cidade.
GPS passa a ser obrigatório
O
secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, afirmou que
o objetivo do novo código é garantir mais segurança aos passageiros. O
novo regulamento, acrescentou Osorio, foi construído em parceria com
profissionais do setor e inspirado em experiências de cidades como
Londres, Nova York e São Paulo. O código até hoje em vigor era de 1970.
—
A partir de agora temos regras mais claras e instrumentos precisos para
a fiscalização atuar. Antes, os parâmetros não eram conhecidos nem
mesmo pelos fiscais. Com o novo código estamos sinalizando tolerância
zero às irregularidades. O papel do usuário é de extrema importância, já
que baixo o número de fiscais é um gargalo que não será solucionado a
curto prazo. Eles podem e devem fazer as denúncias de irregularidade
pelo telefone 1746, da prefeitura. E vamos distribuir os fiscais, que
atuarão inclusive descaracterizados — destaca o secretário.
A
obrigatoriedade da instalação de GPS será escalonada por tipo de
serviço prestado. Os veículos de empresas e cooperativas que operam nos
aeroportos Antônio Carlos Jobim e Santos Dumont ficam obrigados a dotar
os táxis com o equipamento até maio de 2014. As demais cooperativas
passam a ter essa obrigação até dezembro de 2014 e os motoristas
autônomos, até o fim de 2015.
Os serviços
exclusivo deverão oferecer wi-fi gratuito e o motorista deve ter curso
de língua estrangeira. Estes taxistas ficam também obrigados a
disponibilizar máquinas de cartão para pagamento.
O
vice-presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos do do Rio, José de
Castro, avalia como positivo o novo decreto, mas ressalta que algumas
questões importantes ainda precisam ser debatidas com o poder público.
Uma das medidas defendidas pelo sindicato é que todos os pontos da
cidade sejam franqueados a qualquer taxista.
— A
transferência da autonomia continua proibida, e é uma questão não
resolvida. Mas sem dúvida é muito importante melhorar o controle da
qualidade do serviço prestado.
O Rio tem hoje 33 mil autorizações para taxistas, uma média por habitante superior a São Paulo e Nova York.
Nenhum comentário:
Postar um comentário