Der Spiegel
O novo aeroporto de Berlim, oficialmente conhecido como Aeroporto Berlim-Brandemburgo Willy Brandt (BER), está se transformando no canteiro de obras mais caro na Alemanha. Desde meados do ano passado, as obras no terminal antes elogiado, há muito aguardado e em grande parte concluído, praticamente pararam. Por meses, a atividade se restringe quase exclusivamente a identificar os múltiplos erros de projeto e defeitos de construção da estrutura, como os do sistema contra incêndio.
Os custos da paralisação são imensos. Segundo uma recente investigação financeira encomendada por Hartmut Mehdorn, o novo presidente-executivo do projeto muito criticado, o aeroporto fantasma devora quase 20 milhões de euros por mês –ou quase um quarto de bilhão de euros por ano. O dinheiro é gasto em limpeza, segurança, manutenção, reparos e, acima de tudo, energia.
Segundo uma avaliação recente, o consumo de energia do novo aeroporto é maior do que o do Aeroporto Tegel de Berlim, onde mais de 400 aviões pousam e decolam diariamente. O terminal de alta tecnologia vazio do BER também fica iluminado dia e noite. As estradas de acesso ao aeroporto e as vias internas são iluminadas diariamente, desde o entardecer.
O ar-condicionado está atualmente funcionando plenamente no terminal e nas estruturas adjacentes, e energia também é fornecida aos 750 contêineres de construção ainda no local. Elevadores e escadas rolantes precisam ser colocados em movimento pelo menos uma vez por semana para mantê-los funcionando. Mas o monitor de tela plana que ainda exibia pousos e decolagens fictícios em agosto passado foi finalmente desligado.
Os adiamentos transformaram o aeroporto em um fiasco embaraçoso para a capital. Especialistas em construção que checavam a construção no final do ano passado encontraram centenas de falhas, incluindo grandes problemas no sistema anti-incêndios, rachaduras no piso e problemas na rede local do aeroporto, que guia tudo, do sistema de check-in às luzes das pistas.
Por ora, nenhuma nova data foi marcada. Mas o aeroporto não deve abrir antes de 2014, no mínimo.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
Os custos da paralisação são imensos. Segundo uma recente investigação financeira encomendada por Hartmut Mehdorn, o novo presidente-executivo do projeto muito criticado, o aeroporto fantasma devora quase 20 milhões de euros por mês –ou quase um quarto de bilhão de euros por ano. O dinheiro é gasto em limpeza, segurança, manutenção, reparos e, acima de tudo, energia.
Segundo uma avaliação recente, o consumo de energia do novo aeroporto é maior do que o do Aeroporto Tegel de Berlim, onde mais de 400 aviões pousam e decolam diariamente. O terminal de alta tecnologia vazio do BER também fica iluminado dia e noite. As estradas de acesso ao aeroporto e as vias internas são iluminadas diariamente, desde o entardecer.
O ar-condicionado está atualmente funcionando plenamente no terminal e nas estruturas adjacentes, e energia também é fornecida aos 750 contêineres de construção ainda no local. Elevadores e escadas rolantes precisam ser colocados em movimento pelo menos uma vez por semana para mantê-los funcionando. Mas o monitor de tela plana que ainda exibia pousos e decolagens fictícios em agosto passado foi finalmente desligado.
Um fiasco embaraçoso
O BER foi construído para consolidar o tráfego aéreo da capital em um único aeroporto, substituindo os três que operavam na cidade antes dividida. Ele estava previsto originalmente para entrar em operação em 2010, mas sua inauguração já foi adiada quatro vezes. A data amplamente esperada de junho de 2012 foi canceladas poucas semanas antes.Os adiamentos transformaram o aeroporto em um fiasco embaraçoso para a capital. Especialistas em construção que checavam a construção no final do ano passado encontraram centenas de falhas, incluindo grandes problemas no sistema anti-incêndios, rachaduras no piso e problemas na rede local do aeroporto, que guia tudo, do sistema de check-in às luzes das pistas.
Por ora, nenhuma nova data foi marcada. Mas o aeroporto não deve abrir antes de 2014, no mínimo.
Tradutor: George El Khouri Andolfato
Nenhum comentário:
Postar um comentário