Vivemos em um país que, atendendo a interesses escusos e quase sempre externos, cria tantas reservas ecológicas, parques de preservação e áreas indígenas que literalmente inviabiliza economicamente várias propriedades, municípios ou até mesmo estados, como o de Roraima.
Projetos como os de construção de usinas
hidrelétricas, extremamente importantes para o desenvolvimento de determinadas
regiões, são de dificílima aprovação nos Ministérios, como o do Meio Ambiente e
outros.
Se na região onde seria construída houver alguma
aldeia indígena, nossos governantes têm aceitado ouvir opiniões e palpites de
atores, cantores, brasileiros e estrangeiros, todos totalmente ignorantes em
relação ao assunto, mas inteligentes o bastante para saber que sua posição em
favor de uma aldeia indígena - que sequer conhecem -, lhes dará muita
visibilidade na mídia, o que, afinal, é o que realmente lhes interessa.
Com a presença de estrangeiros na promoção de
protestos contra a sua construção, a obra é interrompida diversas vezes e o
governo, sob pressão, muda radicalmente o projeto, alterando o local de sua
implantação, mesmo que isso custe milhões ou bilhões de reais aos cofres
públicos.
A nova usina deixa então de alagar a área de
cinquenta famílias de indígenas e, com a mudança radical do projeto e alteração
do local de sua implantação, passa a alagar outras áreas, férteis e cultivadas,
de centenas de famílias de outros brasileiros, brancos, negros, amarelos e de
diversas outras etnias, que lá produziam.
Afinal, qual a diferença entre brasileiros índios
e brasileiros não índios? Simples, defender brasileiros que não sejam indígenas
não dá visibilidade na mídia e, além disso, alagar as áreas onde estavam
produzindo impede que façam concorrência comercial no mercado agrícola mundial.
Por outro lado, a despeito do espanto dos politicamente corretos, atualmente tão
em voga, o fato é que, alagar terras onde vivem poucas famílias indígenas,
alocando-as para outras áreas, além de não prejudica-las, não afetará as
exportações do agronegócio brasileiro, extremamente competitivo em relação ao de
qualquer outro país, e responsável por praticamente quarenta por cento de tudo o
que o país exporta.
Mesmo após a demarcação de centenas de milhares
de hectares de terras para os índios, atualmente o Mato Grosso do Sul vive
momentos de muita tensão, pois possui a segunda maior população indígena do país
que, incentivados por pessoas não índias, estrangeiros e funcionários da FUNAI e
do Cimi - Conselho Indigenista Missionário, um braço da Igreja Católica,
recomeçaram a invadir terras de produtores rurais.
São mais de trinta propriedades rurais,
totalizando 17.000 hectares, invadidas por índios, abrindo a possibilidade de um
derramamento de sangue entre irmãos, todos brasileiros, mas inflamados por
estrangeiros e cidadãos inescrupulosos como os dirigentes da FUNAI, que sabem
perfeitamente, nos termos da Constituição Federal, somente é considerada terra
indígena aquela que estivesse OCUPADA por índios em 05 de Outubro de 1988, sendo
de 05 (cinco) anos, a contar de tal data, o prazo determinado pela Constituição
para que essas áreas fossem demarcadas em todo o território nacional.
Além disso, o Supremo Tribunal Federal já
decidiu, quando do julgamento do caso da área Raposa Terra do Sol, em Roraima,
que TERRA JÁ DEMARCADA NÃO PODERÁ SER AUMENTADA, ou - conforme declarações de
ministros da própria Suprema Corte -, o pleito por áreas jamais teria fim.
Tanto a FUNAI como o Cimi exploram a miséria dos
índios para, através deles, manter seus empregos e visibilidade na mídia, pois o
confinamento de índios brasileiros em reservas só é desejado por membros desses
órgãos. Os índios brasileiros, como todos os outros brasileiros, não querem
viver confinados, desejam progresso, educação, saúde, saneamento básico,
infraestrutura e diversão.
Após o marco temporal determinado pela
Constituinte, as áreas indígenas passaram de 14 para 125 milhões de hectares no
país, um aumento de 793%, mas, por continuarem confinados, sem nenhuma
perspectiva de futuro, os índios continuam na miséria, se matando, bebendo, se
drogando e se prostituindo, o que comprova não ser essa a solução.
Todo o agronegócio brasileiro ocupa hoje somente
28% do território nacional, enquanto as áreas nas mãos do INCRA, IBAMA e FUNAI
somam 50% do total de 850 milhões de hectares de nosso país.
A demarcação de mais terras e o derramamento
de sangue entre brasileiros, índios ou não, é desejo exclusivo de estrangeiros
com interesses escusos e dos brasileiros imbecis, corruptos ou
criminosos.
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