Rodrigo Constantino - VEJA
A bancarrota da OGX representa o que em termos de filosofia política e econômica? Que o livre mercado não funciona? Que o setor privado é ineficiente? Creio que somente alguém muito desprovido de lógica diria isso, não é mesmo? Pois foi exatamente o que fez o ícone da esquerda, Emir Sader. Vejam o que ele postou em seu Twitter:
São tantos erros que é difícil saber por onde começar. Mas vamos lá. Em primeiro lugar, uma andorinha só não faz verão. Seria absurdo pegar um caso de empresa privada fracassada para constatar que as “empresas privadas” são frágeis. Também seria absurdo pegar uma única estatal boa e concluir que estatais funcionam bem. Seria pegar uma exceção e extrapolar para uma regra.
Mas nem é esse o caso! Quem diria, nessa altura do campeonato, que a Petrobras é um sucesso? Só alguém muito desligado da realidade. A Petrobras é uma enorme decepção nos mercados nos últimos anos. Empresa politizada, que toma decisões com base em critérios políticos e não econômicos, envolvida em vários casos de corrupção, a única coisa que tem crescido nela é o endividamento. Que sucesso é esse?
No mais, observar a falência de uma empresa privada e concluir que todas são mais frágeis é algo patético. Será que Sader nunca ouviu falar de “destruição criadora”, expressão cunhada por Schumpeter? Ora, a grande vantagem do setor privado é justamente a possibilidade dos incompetentes irem à bancarrota!
É isso que coloca constante pressão pela busca de excelência, punindo os piores e premiando os melhores. A ausência desse mecanismo de incentivos no setor público é seu grande calcanhar de Aquiles. Sader, falando em nome de muitos esquerdistas, não se dá conta disso, o que prova sua ignorância acerca do funcionamento do livre mercado e suas vantagens.
Por fim, a falência da OGX não chega a ser um caso de fracasso do setor privado, não tanto quanto do setor público. É verdade que muitos investidores e bancos privados entraram na onda e inflaram a bolha do vendedor de sonhos. Mas o governo tem suas impressões digitais em todas as cenas do crime. O BNDES escolheu o grupo X como um dos “campeões nacionais”, e deu quase R$ 10 bilhões em crédito subsidiado para Eike Batista.
Como Sader pode ignorar isso? Eike Batista, na verdade, é o ícone do nosso modelo falido de capitalismo de estado. Já venho condenando isso há tempo, muito antes da situação de suas empresas chegarem a esse estado falimentar. Quem deveria ter vergonha com essa queda de Eike é o governo do PT! Mas cobrar dignidade e coerência dessa esquerda é demais da conta…
São tantos erros que é difícil saber por onde começar. Mas vamos lá. Em primeiro lugar, uma andorinha só não faz verão. Seria absurdo pegar um caso de empresa privada fracassada para constatar que as “empresas privadas” são frágeis. Também seria absurdo pegar uma única estatal boa e concluir que estatais funcionam bem. Seria pegar uma exceção e extrapolar para uma regra.
Mas nem é esse o caso! Quem diria, nessa altura do campeonato, que a Petrobras é um sucesso? Só alguém muito desligado da realidade. A Petrobras é uma enorme decepção nos mercados nos últimos anos. Empresa politizada, que toma decisões com base em critérios políticos e não econômicos, envolvida em vários casos de corrupção, a única coisa que tem crescido nela é o endividamento. Que sucesso é esse?
No mais, observar a falência de uma empresa privada e concluir que todas são mais frágeis é algo patético. Será que Sader nunca ouviu falar de “destruição criadora”, expressão cunhada por Schumpeter? Ora, a grande vantagem do setor privado é justamente a possibilidade dos incompetentes irem à bancarrota!
É isso que coloca constante pressão pela busca de excelência, punindo os piores e premiando os melhores. A ausência desse mecanismo de incentivos no setor público é seu grande calcanhar de Aquiles. Sader, falando em nome de muitos esquerdistas, não se dá conta disso, o que prova sua ignorância acerca do funcionamento do livre mercado e suas vantagens.
Por fim, a falência da OGX não chega a ser um caso de fracasso do setor privado, não tanto quanto do setor público. É verdade que muitos investidores e bancos privados entraram na onda e inflaram a bolha do vendedor de sonhos. Mas o governo tem suas impressões digitais em todas as cenas do crime. O BNDES escolheu o grupo X como um dos “campeões nacionais”, e deu quase R$ 10 bilhões em crédito subsidiado para Eike Batista.
Como Sader pode ignorar isso? Eike Batista, na verdade, é o ícone do nosso modelo falido de capitalismo de estado. Já venho condenando isso há tempo, muito antes da situação de suas empresas chegarem a esse estado falimentar. Quem deveria ter vergonha com essa queda de Eike é o governo do PT! Mas cobrar dignidade e coerência dessa esquerda é demais da conta…
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