Informação foi confirmada por autoridade anônima dos EUA; alvos eram mísseis que seriam enviados ao Hezbollah
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, que compara relatos de ativistas da oposição, diversas explosões foram ouvidas ontem em uma base aérea na região de Snobar Jableh, pró-Assad. As fontes norte-americanas afirmam também que Israel atacou Damasco, como já fez neste ano.
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Avião da Força Aérea israelense. Base militar na Síria foi atacada por Israel na madrugada desta quinta-feira
Uma autoridade israelense, de acordo com o site The Jerusalem Post, declarou acreditar que Israel, de fato, atacou a base militar síria, mas enfatizou que não tinha certeza. Não houve confirmação oficial do governo quanto à ação. Quando questionada pela CNN, uma porta-voz da Defesa do país afirmou: “Nós não nos referimos a relatórios estrangeiros”.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu já disse várias vezes que não permitiria que mísseis como os que foram destruídos chegassem às mãos do Hezbollah.
Segundo a agência nacional de notícias do Líbano, caças israelenses e aviões de reconhecimento adentraram o espaço aéreo libanês na manhã desta quinta-feira (31/10) e circularam sobre o país antes de retornar a Israel. Uma fonta da segurança síria disse à agência AFP que "um foguete caiu perto da base, provocando um incêndio".
Entretanto, segundo a RT, forças de segurança da Síria negaram as informações da imprensa. Ammar al-Asad, chefe do comitê do Conselho Nacional Sírio para relações exteriores, afirmou que "em Latakia, não ouvimos nenhum som, incidente ou qualquer coisa que possa provar que o ataque aconteceu".
Hoje, a Opaq (Organização para a Proibição de Armas Químicas) informou que a Síria completou a destruição de suas armas químicas, conforme cronograma apresentado na última semana. A guerra civil entre forças opositoras e o governo de Assad já dura mais de dois anos.
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